Novas fronteiras: Brasil amplia mercados nas Filipinas, Guatemala e Nicarágua
Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 496 aberturas de mercado desde o início de 2023
O governo federal concluiu negociações sanitárias e fitossanitárias com Filipinas, Guatemala e Nicarágua, abrindo novos mercados para uma gama de produtos agropecuários brasileiros.
Com os acordos, o Brasil atinge a marca de 496 mercados abertos desde 2023, e segundo o governo reforça a estratégia de diversificação de destinos e exportações.
Segundo nota conjunta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), os novos acordos fazem parte de uma estratégia de longo prazo de internacionalização do agro brasileiro, visando não apenas volume, mas também valor agregado e sustentabilidade comercial.
O que cada país passa a importar do Brasil
Nas Filipinas, foi aprovada a importação de gordura bovina brasileira, insumo usado pela indústria de alimentos e também para biocombustíveis como o diesel verde e o combustível sustentável para aviação (SAF).
O país já importou quase US$ 1,5 bilhão em produtos agropecuários brasileiros entre janeiro e outubro de 2025.
Na Guatemala, a autorização é para o arroz beneficiado (sem casca), um produto essencial para segurança alimentar. Até outubro de 2025, o país importou mais de US$ 192 milhões em produtos do agro brasileiro.
A Nicarágua agora pode importar sementes de milheto, crotalária e nabo produzidas no Brasil, insumos importantes para agricultura tropical, de rotação de culturas e conservação do solo.

Em 2025, as importações nicaraguenses do agro brasileiro somaram cerca de US$ 55 milhões.
Para o agronegócio brasileiro, a abertura destes novos mercados representa uma janela de oportunidade estratégica.
A diversificação de destinos reduz a dependência de mercados tradicionais e amplia a competitividade dos produtos nacionais, especialmente em nichos como biocombustíveis, sementes tropicais e arroz beneficiado.
Para produtores e exportadores, a expansão permite planejar safras com mais segurança, ampliar contratos internacionais e aproveitar a crescente demanda global por alimentos e matérias-primas tropicais.
Os desafios, agora, passam por garantir qualidade sanitária e fitossanitária, cumprimento de requisitos técnicos por produtores, logística eficiente de exportação e adaptação de cadeias produtivas para atender padrões internacionais exigentes.








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