Em queda no ano (-1,72%), exportação de carne de frango ainda apresenta resultado positivo nos últimos 12 meses

Os números da SECEX/MDIC abrangendo os quatro principais itens de carne de frango exportados pelo setor apontam que, após quatro meses consecutivos de volumes inferiores aos de idêntico mês de 2024

Em queda no ano (-1,72%), exportação de carne de frango ainda apresenta resultado positivo nos últimos 12 meses
Ilustrativa

Os números da SECEX/MDIC abrangendo os quatro principais itens de carne de frango exportados pelo setor apontam que, após quatro meses consecutivos de volumes inferiores aos de idêntico mês de 2024, o volume registrado em agosto superou em 3,5% o de um ano antes. Mas não foi porque as exportações tenham se regularizado e, sim, por conta do baixo volume de agosto do ano passado. Tanto que o resultado do último mês ainda ficou cerca de 1% aquém do alcançado no mês anterior, julho/25.

Completado o 2º quadrimestre do ano é possível avaliar melhor os efeitos da ocorrência do caso de IAAP na avicultura comercial, registrado em maio passado. Assim, enquanto no quadrimestre inicial de 2025 o volume embarcado aumentou 9,17% (um índice que sinalizava as tendências do ano), no quadrimestre seguinte recuou quase 12,5%, frustrando as expectativas iniciais. Como resultado, o acumulado nos oito primeiros meses de 2025 recuou 1,72%.

Igualmente ou mais significativo foi o efeito sobre a receita cambial, que após aumentar 15% entre janeiro e abril, recuou na mesma proporção (15,5%) nos quatro meses seguintes, fazendo com que o acumulado no ano ficasse negativo em quase 1%.

De toda forma, graças ao bom desempenho dos dois quadrimestres anteriores (o 3º de 2024 e o 1º de 2025), o acumulado nos últimos 12 meses ainda permanece com resultados positivos, com aumentos de 3,05% no volume embarcado e de 6,57% na receita cambial.

Se o setor conseguir, neste último quadrimestre de 2025, exportar mensalmente volume ligeiramente superior à média dos dois primeiros quadrimestres (410,9 mil/t mensais) e chegar, por exemplo, às 415,3 mil/t/mês, o total deste exercício se iguala ao do ano passado. Não soa tão difícil, pois o exportado no 1º quadrimestre, antes do caso de IAAP, foi bem mais elevado, superando as 450 mil toneladas mensais.

Fonte: AviSite
Autor:Redação