Singapura abre mercado para ovos-produto do Brasil em movimento estratégico para a Ásia
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebraram a autorização concedida por Singapura para a exportação de ovos-produto do Brasil.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebraram a autorização concedida por Singapura para a exportação de ovos-produto do Brasil. O anúncio, feito pelo Ministro Carlos Fávaro, consolida o Brasil entre os países aptos a fornecer produtos de origem animal processados para um dos mercados mais exigentes da Ásia.
A habilitação é resultado do trabalho conjunto entre o Mapa, por meio das secretarias de Comércio e Relações Internacionais e de Defesa Agropecuária, e as autoridades singapurenses.
Singapura, um país de alta renda e forte cultura alimentar, é altamente dependente de importações para garantir seu abastecimento. Em 2024, o país importou cerca de 518 milhões de unidades de ovos. Desse total, cerca de 2,5 mil toneladas corresponderam a ovos processados (ovos-produto), um segmento com forte potencial de expansão.
De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, essa abertura é estratégica. Com uma cultura gastronômica vibrante, que inclui alta gastronomia e o tradicional hawker center, Singapura atrai milhões de turistas e conta com uma ampla comunidade de expatriados. “A estabilidade econômica e a exigência por insumos de alta qualidade sustentam a demanda por ovos líquidos, pasteurizados e outros derivados, com foco em segurança, conveniência e padronização”.

Santin ressaltou que o ovos-produto possui maior valor agregado, e a conquista de Singapura, que também é um hub de distribuição comercial e portuário para o sudeste da Ásia, tem o potencial de abrir portas para novos fluxos comerciais nos segmentos mais exigentes da alimentação fora do lar, como hotéis, restaurantes e catering (HORECA). “É uma conquista importante do Ministro, seus Secretários e equipe, sobretudo por se tratar de um produto com maior valor agregado”, concluiu o presidente da ABPA.







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