Goiás amplia uso do milho para etanol
Indonésia amplia compras de milho goiano
De acordo com a edição de novembro do informativo Agro em Dados, elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a safra brasileira 2025/26 de milho deve registrar aumento de área na primeira e na segunda temporada, estimado em 6,1% e 3,8%, respectivamente. Para Goiás, a Seapa afirmou que “é esperado aumento de área somente na safrinha”. A produção estadual permanece concentrada no sul, com destaque para Rio Verde, Jataí, Mineiros e Montividiu. Na segunda safra, essa região responde por 82,1% do volume colhido. O órgão informou que o plantio da primeira safra começou com atraso, ao afirmar que a semeadura “alcançou 1,0% até a semana do dia 25/10”, abaixo dos 10,0% registrados no ano passado e da média dos últimos cinco anos.
A demanda por etanol de milho tem influenciado a destinação do grão. Segundo o boletim, observa-se “uma evolução significativa na sua utilização para a produção de etanol”, impulsionada pelo avanço da demanda e pela consolidação desse mercado. No Brasil, dados apontam que, na safra 2018/19, o cereal representava 2,4% da produção total de etanol. Em 2024/25, a participação subiu para 21,1%, e a expectativa é de que alcance 25,1% na próxima temporada.
Em Goiás, o uso do milho para etanol segue tendência semelhante. A Seapa informou que, na safra 2018/19, o cereal respondia por 3,9% da produção estadual e que “a expectativa para a próxima safra é de atingir 14,3% de participação”. A União Nacional do Etanol do Milho destaca a presença de sete usinas no estado, com perspectivas de expansão. As indústrias estão localizadas em Chapadão do Céu, Vicentinópolis, Quirinópolis, Acreúna, Jataí e Rio Verde.









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