Polícia prende suspeito de vender carne furtada e imprópria para consumo em Luziânia
Dono do açougue também não tinha alvará de funcionamento
Polícia prende suspeito de vender carne furtada e imprópria para consumo em Luziânia (Foto: PCGO)
Francisco Costa
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu o dono de um açougue suspeito de vender carne furtada e imprópria para consumo em Luziânia. A prisão pelos crimes de receptação qualificada e crime contra as relações de consumo ocorreu na quarta-feira, no Distrito do Jardim Ingá, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) do município, com apoio da Superintendência da Polícia Técnico-Científica.
Segundo a corporação, o suspeito, um homem de 43 anos, também não possuía alvará de funcionamento para a casa de carnes desde sua inauguração, em janeiro de 2025. “Além disso, a venda de carnes estava sendo realizada com preços significativamente abaixo do valor de mercado, o que pode atentar contra a ordem econômica e prejudicar comerciantes que atuam legalmente. O prejuízo estimado para a vítima é de aproximadamente R$ 150 mil”, informou a PCGO.
Delegado responsável pelo caso, Rony Loureiro afirmou que o homem divulgava os preços em duas grandes faixas na rua para atrair os clientes. “Produto ilícito, irregular e que feria a ordem econômica. A livre concorrência não era praticada. Comerciantes que agiam corretamente vinham sendo lesados.”

Durante a ação, motivada pela denúncia de uma vítima de furto/desvio de carga de carne bovina de sua empresa, a equipe encontrou diversas peças de proteína animal sem notas fiscais idôneas que comprovassem sua origem lícita. A polícia também relatou que as condições de armazenamento eram precárias e inadequadas para o consumo humano: “As carnes estavam armazenadas no chão da câmara fria, enquanto os equipamentos apresentavam ferrugem, danos estruturais e risco de queda das peças penduradas.”
Com as verificações, o homem foi preso em flagrante. Na ocasião, a autoridade policial também representou pela conversão em prisão preventiva por considerar a gravidade dos crimes que colocam em risco a saúde da população e a ordem econômica. A identidade do suspeito não foi revelada.







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