Preços do boi gordo voltam a cair com escalas de abate programadas até o final do mês
Exportações seguem firmes, mas escalas longas de abate e câmbio valorizado pressionam as cotações
O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com preços mais baixos ao longo da semana.
“Os frigoríficos se deparam com escalas de abate mais confortáveis em grande parte do país, posicionados para o restante de setembro. A incidência de animais de parceria (contratos a termo) contribuiu de maneira decisiva para esse cenário”, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Outro elemento de pressão a ser considerado é a recente movimentação cambial, com o real bastante valorizado, com juros bastante atrativos neste momento.
Por outro lado, as exportações são o grande ponto de suporte neste momento, com volumes embarcados bastante expressivos no decorrer de 2025.

Exportação
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 771,121 milhões em setembro até o momento (10 dias úteis), com média diária de US$ 77,112 milhões.
A quantidade total exportada pelo país chegou a 137,274 mil toneladas, com média diária de 13,727 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.617,40.
Em relação a setembro de 2024, houve alta de 42,6% no valor médio diário da exportação, ganho de 14,6% na quantidade média diária exportada e avanço de 24,4% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.







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