Preços do boi gordo recuam em 3 das 17 praças monitoradas pela Agrifatto

Em SP, a cotação se manteve em R$ 325/@ (média entre o animal “comum” e o “boi-China”), enquanto nas outras 16 regiões de cobertura o valor médio caiu para R$ 306,45/@

Preços do boi gordo recuam em 3 das 17 praças monitoradas pela Agrifatto
Ilustrativa

Entre as 17 praças monitoradas pela Agrifatto, 3 registraram ligeira queda nos preços do boi gordo: Maranhão, Mato Grosso e Rondônia. 

Nas demais regiões, acrescenta a consultoria, as cotações da arroba ficaram estáveis.

Confira as cotações da arroba do boi gordo e do “boi-China”, apuradas no dia 9/12 pela Agrifatto e pela Scot Consultoria; clique AQUI.

Em São Paulo, referência nacional, o preço do boi se manteve em R$ 325/@ (média entre o animal “comum” e o “boi-China”), enquanto nas outras 16 regiões acompanhadas pela Agrifatto o valor médio caiu para R$ 306,45/@.

Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, uma parte dos compradores situados em São Paulo está com escalas prontas para o começo da segunda semana de janeiro e testam preços menores, mas sem negócios concretizados.

Com isso, diz a Scot, os preços de todas as categorias prontas para abate fecharam a terça-feira com estabilidade no mercado paulista: o boi gordo sem padrão-exportação segue cotado em R$ 322/@, o “boi-China” em R$ 326/@, a vaca gorda em R$ 302/@ e a novilha gorda em R$ 314/@ (preços brutos, no prazo).

Segundo os analistas da Agrifatto, a oferta brasileira de boiadas gordas permanece ajustada, o que sustenta os preços da arroba e evita oscilações mais fortes nas cotações. 

Com exceção desta terça-feira, recorda a consultoria, foram quatro dias seguidos de estabilidade nas 17 praças monitoradas, um reflexo do atual equilíbrio entre oferta e demanda. 

Por outro lado, afirma a Agrifatto, o volume de negócios continua limitado e impede a ampliação das escalas de abate dos frigoríficos brasileiros, que seguem restritas a oito dias, na média nacional, dificultando movimentos de baixa. 

Ao mesmo tempo, o escoamento da carne bovina segue firme, impulsionado sobretudo pelas exportações da proteína in natura, que ultrapassaram 75 mil toneladas na primeira semana de dezembro/25, garantindo maior fluidez à produção e menor pressão sobre o mercado interno. 

De olho nas comemorações

Na avaliação da Agrifatto, a expectativa é de um reaquecimento do mercado doméstico de carne bovina por volta do dia 18 (quinta-feira), quando varejistas e açougues costumam se preparar para o aumento da demanda, principalmente por conta dos churrascos das festas de fim de ano. 

No mercado futuro, a semana teve início com discreto movimento altista nos contratos do boi gordo negociados na B3. Na segunda-feira (8/12), o contrato com vencimento em fevereiro/26 encerrou o pregão cotado a R$328/@, com leve aumento de 0,23% em relação ao dia anterior.