Brasil registra ritmo mais lento de entregas de fertilizantes em 2025
Em agosto, volume cresceu 2,7 porcento ante 2024 e soma 30,5 milhões de toneladas no acumulado do ano, segundo a Anda
As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro somaram 5,25 milhões de toneladas em agosto de 2025, segundo dados da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda).
O volume representa alta de 2,7% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram comercializadas 5,11 milhões de toneladas. Apesar do avanço, trata-se do crescimento mais moderado desde o início do ano, após uma sequência de altas mais expressivas.
No acumulado de janeiro a agosto, as entregas totalizaram 30,55 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 9,3% frente às 27,96 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ano passado.
O Mato Grosso segue como o maior consumidor de fertilizantes do país, com 6,81 milhões de toneladas e 22,3% de participação nacional.
Na sequência aparecem Paraná (4,12 milhões), São Paulo (3,28 milhões), Goiás (2,93 milhões), Rio Grande do Sul (2,78 milhões), Minas Gerais (2,65 milhões) e Bahia (2,04 milhões).

Produção e importações seguem em alta
A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou agosto com 699 mil toneladas, alta de 7,1% frente ao mesmo mês de 2024. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, o volume chegou a 4,86 milhões de toneladas, avanço de 6,7% em relação às 4,55 milhões de toneladas de igual período do ano passado.
As importações também cresceram.
Em agosto, o país recebeu 4,60 milhões de toneladas, aumento de 6,5% na comparação anual. Entre janeiro e agosto, o total importado somou 27,58 milhões de toneladas, 11,1% acima das 24,83 milhões registradas no mesmo intervalo de 2024.
Paranaguá concentra um quarto das importações
O Porto de Paranaguá (PR) se consolidou como o principal ponto de entrada de fertilizantes no país. Foram importadas 7 milhões de toneladas entre janeiro e agosto, crescimento de 11,4% sobre o mesmo período de 2024 (6,36 milhões).
O terminal respondeu por 25,7% do total nacional, conforme dados do Siacesp/MDIC.








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