Aliança Láctea reforça apelo por medidas contra avanço das importações

A Aliança Láctea reuniu lideranças do Sul do país para discutir o avanço das importações e seu impacto na produção doméstica.

Aliança Láctea reforça apelo por medidas contra avanço das importações
Ilustrativa

Reunidos na manhã desta terça-feira (18/11), durante a reunião da Aliança Láctea, representantes do setor da Região Sul reforçaram o pedido de apoio diante do preocupante volume de importações em 2025. A concorrência direta com o produto estrangeiro tem agravado a crise no setor leiteiro brasileiro, pressionando ainda mais a produção nacional.

“Temos que unificar o discurso e pedir para o governo adotar uma política de apoio ao segmento leiteiro. Seguimos lutando por isso. Só no RS, o aumento chegou a 12% neste ano. Precisamos de apoio para manter o setor produtivo e sustentável”, destacou o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, acrescentando que Santa Catarina e Paraná também registraram crescimento médio de 7% na produção.

Entre as medidas defendidas pelo grupo está a compra, pelo governo federal, de 100 mil toneladas de leite em pó para abastecer programas sociais e escolas. Outro ponto debatido foi a necessidade de revisar as licenças de importação de leite em pó e queijos, que hoje operam no sistema automático, para permitir mecanismos que limitem a entrada dos produtos importados. O encontro, realizado em Florianópolis (SC), reuniu representantes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.

As informações são do Sindilat.