Sobe para sete o número de cavalos mortos após comer feno contaminado em Goiânia
Sobe para sete o número de cavalos mortos após comer feno contaminado em Goiânia
Subiu para sete o número de cavalos que morreram depois de comer feno supostamente contaminado com fungos em um haras às margens da GO-060, na saída de Goiânia para Trindade. Já haviam perdido a vida dois cavalos, duas éguas e um pônei. Apesar dessa má notícia, a madrugada foi de evolução do quadro clínico de outros equinos que foram internados. Cerca de 20 apresentaram algum tipo de sintoma, segundo apurou o Mais Goiás.
Há ainda uma égua que se encontra em estado crítico. “Tronchinha”, como é chamada, está com uma torção no intestino e corre sério risco de morte. Ela inicialmente não precisou ser submetida à cirurgia por conta da evolução positiva. Havia inclusive demonstrado interesse por alimentos, indicando uma recuperação gradativa de seu quadro de saúde.
Os cavalos estão internados no Hospital Rural Veterinário, em Goiânia. Desde o incidente, a situação tem sido acompanhada por médicos veterinários, estudantes e por integrantes do Instituto Equestre Camilla Costa, responsável pelos animais. Os cuidados se estenderam pela madrugada desta terça-feira, 14. “A batalha que estamos lutando não está fácil. Pedimos orações, seja qual for a sua crença. Em dois dias, perdemos cinco guerreiros”, publicou a instituição.
Outro caso destacado foi o da potrinha Galega, de apenas 5 meses, que tem mostrado uma evolução “muito boa” e, inclusive, foi liberada para o piquete. “Ela já está bebendo água e comendo capim. Vamos solta-la para dar uma descansada. Os animais estão muito melhores, e seguimos na luta”, afirmou um dos profissionais que acompanha o tratamento.
Já o cavalo Babalu continua lutando contra uma laminite, condição que pode ser desencadeada por episódios graves de cólica. Os especialistas explicaram que a cólica intensa pode levar à morte de bactérias intestinais, liberando toxinas no sangue que causam inflamação nas paredes dos cascos, provocando a laminite.
A equipe médica tem utilizado a crioterapia, uma técnica de terapia com frio, para controlar a dor, o inchaço e a inflamação, sendo uma abordagem simples e eficaz.
Na última segunda-feira, 13, o Instituto Equestre Camilla Costa, responsável pelos animais, lamentou as perdas e pediu apoio. “A batalha que estamos lutando não está fácil. Pedimos orações, seja qual for a sua crença. Em dois dias, perdemos cinco guerreiros”, publicou a instituição.








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