Mercado de genética bovina cresce 14,3% no 1º semestre de 2025

.O mercado de genética bovina cresceu 14,3 porcento no 1º semestre de 2025, impulsionado pela produção nacional de sêmen, que superou 13 milhões de doses, segundo o ASBIA Index.

Mercado de genética bovina cresce 14,3% no 1º semestre de 2025
Ilustrativa

O mercado de genética bovina registrou forte crescimento no primeiro semestre de 2025, com alta na produção e na comercialização de sêmen. Os dados estão no INDEX ASBIA do período, elaborado pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA) em parceria com o Cepea, da USP, e apresentado nesta quinta-feira (21)

A entrada de doses no mercado, que inclui a produção nacional e as importações, foi o ponto de maior expansão: crescimento de 14,37% em comparação ao mesmo período de 2024. Esse avanço foi impulsionado por duas variáveis:

Produção, que subiu 15,55% e ultrapassou 13 milhões de doses,
Importações, que aumentaram 10,48%.
“Esses números evidenciam o dinamismo do mercado interno e também a maior adesão dos pecuaristas às tecnologias reprodutivas”, diz Lilian Matimoto, executiva da Asbia. “Fica cada vez mais claro para o setor que, para construir uma pecuária sustentada em produtividade e resultados consistentes, o caminho passa necessariamente pelo investimento em melhoramento genético.”

Saída total de doses também cresce
A saída de doses totaliza vendas para cliente final, exportações e serviços e também avançou, mas em ritmo menor. O crescimento foi de 4,63% frente ao primeiro semestre de 2024, totalizando 10.971.013 doses. As vendas diretas tiveram destaque, com crescimento de 5,5% na pecuária de corte e de 7,9% no leite, o que representou um salto de 6,2% no total.

Por outro lado, as exportações recuaram. Foram 188.862 doses destinadas à pecuária de corte e 208.944 para leite, queda de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. “Assim como verificamos no Index do primeiro trimestre deste ano, o movimento é liderado pela comercialização interna das doses coletadas. Reflexo do momento do mercado brasileiro, que segue aquecido, somado às questões econômicas comprometidas de países importadores da nossa genética”, explica Lilian.


As informações são da Forbes.