Entre 2025 e 2034, exportações brasileiras de carne de frango tendem a crescer ligeiramente acima da média mundial
Nesse contexto, as exportações brasileiras tendem a apresentar evolução ligeiramente superior à média mundial, mantendo, praticamente, o mesmo índice de evolução anual observado entre 2015 e 2024.
Pelas últimas projeções de OCDE e FAO, ao final destes 10 anos (2034) as exportações mundiais de carne de frango (considerado apenas o produto in natura) devem ficar próximas dos 17,1 milhões de toneladas, resultado que corresponderá a um aumento acumulado de pouco mais de 8% em relação à média registrada no triênio 2022/2024 e a incrementos médios anuais de 1,26% – cerca de meio ponto percentual a menos que nos 10 anos anteriores (2015/2024).
Nesse contexto, as exportações brasileiras tendem a apresentar evolução ligeiramente superior à média mundial, mantendo, praticamente, o mesmo índice de evolução anual observado entre 2015 e 2024. Assim, o volume exportado deve a superar ligeiramente os 5,2 milhões de toneladas, aumentando perto de 11% em relação ao triênio passado. Neste caso, o incremento médio anual ficaria em 1,39%, quase o mesmo índice anterior (1,38%).
Os índices apontados sugerem, para 2034, um adicional brasileiro de 512 mil toneladas, volume que corresponde a, quase, 40% do adicional total previsto (1,293 milhão de toneladas). Notar, porém, que o adicional previsto para a Tailândia é maior que o brasileiro, correspondendo a um aumento de 27% sobre a média registrada entre 2022 e 2024. Mesmo assim, a evolução média anual tailandesa sofrerá desaceleração – de 5,5% ao ano entre 2015 e 2024 para 3,06% ao ano nestes correntes 10 anos.
Entre os cinco maiores exportadores mundiais, apenas a China tende à redução das exportações. Isto, após ter registrado, na década passada, um dos maiores índices de expansão anual: incremento médio de 5,04% ao ano, índice que agora tende a ficar negativo, com queda anual de 1,53%.

Notar que, na tabela abaixo, foi incluso um sexto exportador, o Reino Unido. Só para demonstrar que, independente do Brexit, o volume europeu, da ordem de 2,126 milhões de toneladas no triênio 2022/24, pode chegar a 2034 com um aumento de quase 15%, alcançando cerca de 2,426 milhões de toneladas. Isto sem considerar outros países integrantes ou não da União Europeia.
Por fim, uma referência ao segundo exportador mundial, os EUA. Que tendem a alcançar 2034 registrando aumento de apenas 2% sobre o último triênio. Isto irá corresponder a um incremento médio de 0,66% nestes 10 anos, 0,15 ponto percentual a menos que nos 10 anos passados.
Vale notar, ainda, que pelos números divulgados, as exportações brasileiras chegarão a 2034 representando 94,2% do total exportado conjuntamente por EUA e União Europeia. Isto, se confirmado, irá representar aumento de 6,7% sobre os 88,3% de participação brasileira registrados no triênio 2022/2024.

Fonte: AviSite
Autor:Redação







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