Mancha-alvo avança na soja e eleva risco de perdas
"A mancha-alvo teve aumento de 33 porcento ao ano na área tratada no Brasil"
A mancha-alvo tem ampliado sua presença nas lavouras de soja e se consolidado como uma das principais preocupações fitossanitárias da cultura no Brasil. Causada pelo fungo Corynespora cassicola, a doença apresenta elevada severidade, histórico de resistência e crescimento contínuo da infestação a cada safra, com impactos diretos sobre o rendimento e a qualidade dos grãos.
“Nos últimos anos, a mancha-alvo teve aumento de 33% ao ano na área tratada no Brasil. Esse percentual de crescimento anual é maior que outras problemáticas na soja, como ferrugem, mofo-branco e antracnose, no mesmo período. Isso comprova que o manejo da cultura deve avaliar o complexo de doenças de cada região” destaca Fábio Lemos, engenheiro agrônomo e gerente de culturas e portfólio da FMC, empresa de ciências para agricultura.

Entre os fatores que explicam a evolução da doença estão a adoção de materiais altamente produtivos, porém mais suscetíveis, a ampla extensão de áreas cultivadas, a sucessão soja-algodão e a diversidade genética das populações do fungo, submetidas a diferentes condições ambientais e de seleção. De acordo com o especialista, quando as condições são favoráveis e não há controle preventivo, as perdas podem variar de 15% a 20% do potencial produtivo.
“Juntos, os manejos biológico e químico aumentam o controle e a eficiência dos produtos. Além de oferecerem, por meio do portfólio da FMC, uma gama diversificada de soluções sustentáveis de alto desempenho, com novos modos de ação e excelentes características de sustentabilidade”, conclui ele.








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