CCGL inaugura unidade em Hulha Negra

Na tarde desta terça-feira, 19 de agosto de 2025, foi inaugurada a unidade da CCGL (Cooperativa Central Gaúcha Ltda.) em Hulha Negra, um investimento de R$ 35 milhões que promete transformar a cadeia produtiva do leite na região da Campanha. A planta tem capacidade para receber e processar até 400 mil litros de leite por dia, o que representa um marco para o setor lácteo local e para o município, que passa a abrigar uma das operações mais modernas da cooperativa.

A unidade será responsável pelo beneficiamento primário do leite, processo em que o excesso de água é retirado para facilitar o transporte até a fábrica de Cruz Alta, onde ocorre o processamento final. Com essa tecnologia, o volume do produto é reduzido em três vezes, tornando o frete mais barato e competitivo. “Essa é a primeira unidade do Rio Grande do Sul com esse tipo de processo, que integra regiões produtoras distantes e aproxima a produção rural da indústria”, explicou o presidente da CCGL, Caio Vianna, durante a inauguração.

Segundo Vianna, a estratégia da cooperativa é garantir competitividade e sustentabilidade para a produção de leite no Estado, com apoio de tecnologia, assistência técnica e ferramentas digitais. “A pecuária leiteira é uma atividade resiliente, que garante renda durante os 12 meses do ano. Isso traz mais segurança ao produtor, especialmente em um momento em que a diversificação da propriedade é fundamental para enfrentar os desafios econômicos e climáticos”, destacou.

O impacto da nova planta vai além da tecnologia. A expectativa é de que a unidade gere entre 80 e 100 empregos diretos e processe mais de 72 milhões de litros de leite já no primeiro ano de operação. Durante o ato, o prefeito Fernando Campani ressaltou a importância da chegada da CCGL para Hulha Negra, destacando o potencial de inclusão de jovens agricultores e a profissionalização da cadeia produtiva.

Além da inauguração, a CCGL anunciou a expansão do projeto Assis Brasil, voltado ao desenvolvimento da atividade leiteira no Rio Grande do Sul, com foco especial na região da Campanha. “Queremos incrementar a produção local, viabilizar a atividade para os produtores e garantir que o leite produzido aqui possa chegar em qualquer lugar do mundo, transformado em leite em pó com durabilidade de até um ano”, concluiu Vianna.

As informações são do Jornal Minuano.