Mapa libera R$ 7,18 bilhões do Funcafé para a safra 2025/2026 e amplia acesso a crédito

Segundo o secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos, a medida é estratégica para garantir crédito aos produtores.

Mapa libera R$ 7,18 bilhões do Funcafé para a safra 2025/2026 e amplia acesso a crédito
Ilustrativa

A Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a liberação de mais de R$ 7,18 bilhões para a nova temporada do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), voltado ao financiamento de toda a cadeia produtiva do café. O valor representa um crescimento de cerca de 4% em relação ao ciclo anterior e foi publicado no Diário Oficial da União na última sexta-feira (1º).

Segundo o secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos, a medida é estratégica para garantir crédito aos produtores.

“O anúncio representa um passo fundamental para a implementação de políticas públicas que realmente cheguem aos produtores rurais, garantindo maior acesso ao crédito e mais opções de financiamento para a produção”, afirmou.

Do total aprovado para a safra 2025/2026, mais de R$ 1,81 bilhão será destinado ao custeio; R$ 2,59 bilhões à comercialização; R$ 1,68 bilhão para aquisição de café; e R$ 1 bilhão para capital de giro de indústrias e cooperativas do setor de café solúvel e torrefação.

A análise das propostas foi conduzida por equipe técnica do Mapa, conforme critérios definidos na Portaria publicada em junho. Ao todo, 33 instituições financeiras do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) foram habilitadas a operar os recursos, entre elas Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Santander, cooperativas de crédito e bancos privados nacionais e internacionais.

Novas regras beneficiam pequenos e médios produtores

A nova temporada marca também a ampliação do acesso aos recursos do Funcafé para produtores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Esses agricultores poderão contratar recursos do fundo em modalidades adicionais às específicas dos seus programas, desde que respeitados os limites e regras do SNCR.

Segundo o Mapa, a mudança busca atender à crescente demanda por mais alternativas de financiamento, sem ampliar o teto de crédito já permitido.

“A ideia é fortalecer a eficiência do crédito rural e garantir que as cadeias produtivas estratégicas, como a do café, continuem sendo atendidas com qualidade e agilidade”, concluiu Campos.

 

Com informações do Mapa