Inédito: Citrosuco adota biodiesel em navio e levará suco aos EUA em rota sustentável
Embarcação tem capacidade para 32 mil toneladas de suco de laranja
A Citrosuco vai iniciar a utilização de biodiesel em sua frota de navios.
O MV Carlos Fischer, com 205 metros de comprimento, 32 metros de largura e capacidade para 32 mil toneladas de suco, fará a primeira viagem de longo curso com o biocombustível B24, partindo de Santos (SP) com destino aos Estados Unidos.
Antes de atracar no Brasil, a embarcação passou por atualizações técnicas no estaleiro de Tuzla, na Turquia, de onde trouxe as primeiras 500 toneladas de biodiesel B24 nos tanques. A data da viagem inaugural para os EUA não foi divulgada.

O biodiesel B24 é visto como uma alternativa viável para reduzir as emissões do setor marítimo.
Segundo a Citrosuco, a adoção desse combustível pode cortar em até 20% as emissões de gases de efeito estufa ao longo do ciclo de vida (“well to wake”).
“Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a descarbonização do setor marítimo alinhado ao SBTI – Science Based Target Initiative –, conectando metas ambientais internacionais aos objetivos ESG da Citrosuco, que visa reduzir as emissões de carbono em 28% até 2030 nos escopos 1 e 2”, afirma Karen Lopes, gerente geral de Operações Marítimas e Terminais da companhia.
A empresa planeja ampliar gradualmente o uso do biodiesel em sua frota, composta por cinco navios dedicados e um charter.

Estratégia global de sustentabilidade
A Citrosuco destaca que a sustentabilidade é central no seu modelo de negócios. A companhia já conquistou nota A- no CDP, o Selo Ouro do GHG Protocol e, recentemente, realizou a transição energética de seu terminal em Ghent, na Bélgica, que hoje opera com energia 100% renovável rastreada e certificada.
“Liderar com eficiência, inovação e sustentabilidade na cadeia global de sucos e ingredientes da laranja, desde as fazendas até os nossos clientes internacionais, é parte do impacto positivo da Citrosuco. A descarbonização é uma das frentes que estimulamos, visando transição para a economia de baixo carbono e com reflexo nesta operação marítima”, afirma Orlando Nastri, head de ESG da empresa.







Comentários (0)
Comentários do Facebook