Na recuperação de preços, frango vivo obtém desempenho ligeiramente melhor que o abatido
A patamares iguais ou até inferiores aos de um ano atrás, de setembro passado para cá frango vivo e abatido entraram em processo de recuperação de preços.
Após virem seus preços recuarem – como efeito do caso de IAAP na avicultura comercial – a patamares iguais ou até inferiores aos de um ano atrás, de setembro passado para cá frango vivo e abatido entraram em processo de recuperação de preços. Mas o desempenho da ave viva vem sendo ligeiramente melhor que o da abatida.
Notar (gráfico abaixo) que até abril de 2025 (isto é, antes da ocorrência da IAAP em meados de maio) o frango abatido registrou valorização contínua (mais de 15% em apenas seis meses), enquanto o frango vivo permanecia em estabilidade, só obtendo melhores preços em abril e maio.
Em junho, afetados pela ocorrência sanitária, os preços alcançados retroagiram a, praticamente, os mesmos valores de outubro de 2024. Mas nos dois meses seguintes o frango vivo permaneceu em estabilidade, o que não ocorreu com o abatido que, entre julho e agosto, enfrentou preços inferiores aos de outubro/24.
Com a recuperação iniciada em setembro último, o frango vivo acumula, em mês e meio, valorização de 17%. Já a do frango abatido fica próxima, mas aquém, de 12%. Isto sem contar que, aos valores apontados pelo mercado, o frango vivo agora supera o pico de preços alcançado em maio passado, fato que ainda não beneficia o abatido. A despeito da forte valorização, na 1ª quinzena de outubro seu preço médio ainda ficou quase 6% aquém do pico registrado em abril passado.
Com isso, caiu a margem anterior entre vivo e abatido. Ela, que no 1º trimestre do ano ficou acima dos 50% e na média dos últimos 12 meses foi superior a 40%, agora se encontra em, aproximadamente, 28%, a menor diferença dos últimos três anos.

Fonte: AviSite
Autor:Redação








Comentários (0)
Comentários do Facebook