Carne de frango: embarques da 4ª semana têm o mais fraco resultado do mês de agosto

Sem, até agora, sinais de retomada por parte de parceiros importantes como China e União Europeia, as exportações brasileiras de carne de frango in natura permanecem restritas em relação a outros períodos semelhantes.

Carne de frango: embarques da 4ª semana têm o mais fraco resultado do mês de agosto
Ilustrativa

Sem, até agora, sinais de retomada por parte de parceiros importantes como China e União Europeia, as exportações brasileiras de carne de frango in natura permanecem restritas em relação a outros períodos semelhantes.

É verdade que, no acumulado dos primeiros 16 dias úteis de agosto, continuam apresentando resultado positivo quer em relação ao mês anterior (+8,6%), quer em comparação a agosto de 2024 (+9,7%). Mas tais aumentos se referem à média diária e podem não se sustentar no acumulado mensal, pois o mês tem um dia útil a menos que agosto do ano passado.

O pior é que o volume embarcado na semana passada representou o mais fraco resultado das últimas quatro semanas. Correspondeu a 18.813 toneladas/dia nas duas semanais iniciais de agosto (seis dias úteis); recuou para 17.790 toneladas/dia na semana retrasada; e caiu para apenas 16.422 toneladas/dia na semana que passou.

Mantida, nestes cinco derradeiros dias de agosto, a média diária dos 16 dias anteriores, o total mensal (por ora próximo das 284 mil toneladas) irá girar em torno das 372 mil toneladas, superando em quase 5% as (perto de) 356 mil toneladas de agosto de 2024. Mesmo assim será o segundo menor volume dos últimos 12 meses.

Vale notar, ainda, que um ano atrás, com um auto embargo temporário nas exportações devido à ocorrência de caso da Doença de Newcastle na avicultura gaúcha, o volume exportado no mês caiu ao menor nível de 2024, mas propiciou valorização (mensal e anual) da ordem de 10%, alcançando valor que superou os US$2.000,00/tonelada – um desempenho que não era observado há mais de ano e meio.

Desta vez nada disso ocorreu. O valor médio até agora registrado, de US$1.775,25/tonelada, é inferior não só ao de um ano atrás (redução de 14,26%), mas também ao do mês passado, em relação ao qual registra queda de 2,3%.

Fonte: AviSite
Autor:Redação