Brasil amplia acesso a mercados e garante novas exportações agropecuárias

O governo brasileiro concluiu negociações fitossanitárias com a União Econômica Euroasiática, o Japão e a Nicarágua, abrindo caminho para a exportação de novos produtos agropecuários a esses mercados.

Brasil amplia acesso a mercados e garante novas exportações agropecuárias

O governo brasileiro concluiu negociações fitossanitárias com a União Econômica Euroasiática, o Japão e a Nicarágua, abrindo caminho para a exportação de novos produtos agropecuários a esses mercados. As autorizações reforçam a estratégia de diversificação de destinos e de ampliação da pauta exportadora, com foco também em itens de maior valor agregado.

No caso da União Econômica Euroasiática, foi aprovada a exportação da castanha de baru, oleaginosa nativa do Cerrado e importante fonte de renda para comunidades locais. O bloco, formado por Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão e Rússia, reúne mais de 183 milhões de habitantes e importou mais de US$ 1,4 bilhão em produtos agropecuários brasileiros em 2024, com destaque para soja, carnes e café.

Já o Japão autorizou a entrada de frutas congeladas e frutas desidratadas do Brasil. A abertura amplia oportunidades para produtos processados em um mercado onde cresce a demanda por frutas industrializadas, tanto no varejo quanto na indústria de alimentos. Com cerca de 124 milhões de habitantes, o país importou mais de US$ 3 bilhões em produtos agropecuários brasileiros em 2024.

A Nicarágua, por sua vez, autorizou a exportação de arroz beneficiado do Brasil. Entre janeiro e novembro deste ano, o país importou cerca de US$ 55 milhões em produtos agropecuários brasileiros, volume 8,5% superior ao registrado em 2024.

Com os novos anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 507 aberturas de mercado desde o início de 2023. Os resultados são fruto da atuação conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária e do Ministério das Relações Exteriores e reforçam a inserção internacional do agro brasileiro em diferentes regiões do mundo.

Com informações do Gov.br