Conselho Nacional do Café avalia adiamento da EUDR e reforça diálogo com União Europeia
O Conselho Nacional do Café (CNC) se manifestou sobre a nova proposta da Comissão Europeia de adiar a entrada em vigor do Regulamento de Produtos Livres de Desmatamento (EUDR).
O Conselho Nacional do Café (CNC) se manifestou sobre a nova proposta da Comissão Europeia de adiar a entrada em vigor do Regulamento de Produtos Livres de Desmatamento (EUDR). A norma afeta diretamente cadeias produtivas como café, cacau, carne, madeira, borracha e óleo de palma, e já foi adiada pela segunda vez diante de pressões internas e externas.
Segundo a Comissão, a complexidade técnica para operacionalizar o sistema de rastreabilidade e o risco de sobrecarga na estrutura de controle europeu justificam a postergação. Estados-membros da União Europeia e parceiros comerciais, como os Estados Unidos, também expressaram preocupação quanto aos impactos da medida sobre pequenos produtores e sobre a viabilidade de atendimento às exigências.
O CNC destacou que a decisão ainda não é definitiva, pois depende de apreciação e votação pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da União Europeia. Até a deliberação formal, o futuro da EUDR segue em aberto.
Para a entidade, o adiamento evidencia a necessidade de ampliar o diálogo entre países produtores e consumidores, em busca de uma regulamentação justa e exequível. O Conselho também reafirmou que o Brasil está preparado para atender às demandas do mercado internacional e seguirá orientando cooperativas, associações e produtores sobre os próximos desdobramentos relacionados à legislação.








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