Whey protein: vilão ou aliado?
Veja por que o whey protein é classificado como ultraprocessado, mas ainda pode ser um grande aliado para quem busca mais proteínas na dieta.
O whey protein é um dos suplementos mais usados por quem pratica atividades físicas, mas ainda gera algumas dúvidas, principalmente sobre ser ou não um alimento ultraprocessado e se traz riscos à saúde.
"Alimentos ultraprocessados são feitos principalmente com ingredientes industriais e aditivos. Costumam conter corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e conservantes, passam por processos industriais complexos e, geralmente, são ricos em açúcar, gordura e sódio", explica o nutricionista Dr. Alan Tiago Scaglione, da Estima Nutrição, especialista em Suplementação Nutricional Aplicada ao Exercício pela USP.

O whey protein, apesar de ser produzido a partir do soro do leite — subproduto da fabricação de queijos —, passa por diversos processos industriais até se transformar no pó comercializado. As versões saborizadas, mais comuns no mercado, ainda recebem aromatizantes e adoçantes, o que justifica sua classificação como um alimento ultraprocessado.
No entanto, isso não representa um problema. Diferente de outros produtos desse grupo, como bolachas, salgadinhos e embutidos, o whey mantém importantes benefícios nutricionais. Seu alto teor de proteínas e a boa qualidade dos seus aminoácidos fazem dele um aliado da alimentação equilibrada.
Em resumo, mesmo passando por etapas industriais, o whey protein continua sendo uma opção prática e nutritiva para lanches intermediários. Ele ajuda a evitar longos períodos em jejum, previne excessos nas principais refeições e facilita o alcance da ingestão diária recomendada de proteínas.
As informações são do Webrun, adaptadas pela equipe Milkpoint







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