Exportações de carne bovina têm recordes em setembro, diz Abrafrig
As exportações brasileiras de carne bovina bateram novos recordes históricos em setembro, tanto em receita quanto em volume.
As exportações brasileiras de carne bovina bateram novos recordes históricos em setembro, tanto em receita quanto em volume. Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), o setor registrou faturamento de US$ 1,920 bilhão e embarques de 373.867 toneladas, aumento de 49% e 17%, respectivamente, em relação ao mesmo mês de 2024. O desempenho ocorre mesmo com a vigência das taxas adicionais impostas pelos Estados Unidos, mostrando capacidade de adaptação do setor a adversidades e novas oportunidades comerciais.
Apesar da sobretaxa, as vendas para os EUA recuaram 41% no total, somando US$ 102,9 milhões em setembro. Carne in natura caiu 58%, para US$ 42,2 milhões; industrializada recuou 20%, para US$ 30 milhões; e sebo e gorduras bovinas tiveram queda de 7%, alcançando US$ 30,5 milhões. Ainda assim, o país manteve-se como o segundo maior importador.

No acumulado do ano até setembro, o Brasil faturou US$ 12,759 bilhões (+35,8%) e exportou 2.349.077 toneladas (+18,7%). A China lidera as compras, representando 47,2% do total, com US$ 6,021 bilhões (+46,2%) e 1.135.786 toneladas (+21,8%). Somente de carne in natura, o país asiático absorveu 53% das vendas.
A União Europeia se destacou como mercado em crescimento. Em setembro, os países do bloco importaram 15.322 toneladas de carnes e derivados, gerando receita de US$ 131,7 milhões (+106% no comparativo anual). O preço médio da carne bovina in natura alcançou US$ 8.739 por tonelada. No acumulado do ano, o bloco comprou 83.679 toneladas, com receita de US$ 676 milhões (+63,5%), tornando-se o terceiro maior mercado do setor.
Entre os principais compradores no acumulado de janeiro a setembro de 2025, os Estados Unidos mantêm a segunda posição, com 593.118 toneladas (+50,7%) e US$ 1,708 bilhão (+55,1%). México (94.266 toneladas, +195%; US$ 513,31 milhões, +251%) e Chile (90.910 toneladas, +17,5%; US$ 497 milhões, +37%) aparecem em seguida, seguidos pela Rússia (85.082 toneladas, +31%; US$ 364,93 milhões, +59%). No total, 130 países aumentaram suas compras, enquanto 48 reduziram.







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