Arroba do boi segue em queda; confira os destaques desta quarta-feira
A arroba do boi gordo seguiu em queda no mercado físico brasileiro, com os frigoríficos ofertando valores abaixo da referência
Boi: arroba segue em queda no mercado físico, mas mostra recuperação no futuro
Milho: saca tem dia de queda
Soja: indicador do Cepea tem leve recuo
Café: preços sobem no Brasil acompanhando bolsas internacionais
No exterior: bolsas dos EUA batem recordes pelo segundo dia seguido
No Brasil: IPCA-15 tem surpresa negativo, enquanto Caged mostra forte criação de vagas
Agenda
Brasil: fluxo cambial semanal (Banco Central)
Brasil: reunião de política monetária do Copom (Banco Central)
Brasil: taxa de desemprego de setembro – PNAD Contínua (IBGE)
Boi: arroba segue em queda no mercado físico, mas mostra recuperação no futuro
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo seguiu em queda no mercado físico brasileiro, com os frigoríficos ainda adotando a estratégia de ofertar valores abaixo da referência média. Porém, algumas notícias trouxeram um rumor de que um lote de carne bovina produzida no Tocantins teria sido liberada pelos chineses e animou as cotações do mercado futuro.
Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo tiveram um dia de forte alta com notícias de que a China pode começar a liberar algumas cargas que estavam embargadas. O ajuste do vencimento para outubro passou de R$ 263,85 para R$ 264,35, do novembro foi de R$ 274,10 para R$ 283,30 e do dezembro foi de R$ 282,20 para R$ 293,85 por arroba.
Milho: saca tem dia de queda
O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços mais baixos. A cotação variou -1,02% em relação ao dia anterior e passou de R$ 89,18 para R$ 88,27 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 12,23%. Em 12 meses, os preços alcançaram 10,79% de valorização.
Na B3, a curva de contratos futuros do milho seguiu em queda e os contratos para janeiro e março já estão próximos de perder o patamar de R$ 87 por saca. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 87,70 para R$ 87,55, do janeiro de 2022 passou de R$ 87,46 para R$ 87,25, do março foi de R$ 87,83 para R$ 87,43 e por fim, do maio saiu de R$ 84,29 para R$ 84,27 por saca.
Soja: indicador do Cepea tem leve recuo
O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um leve recuo. A cotação variou -0,23% em relação ao dia anterior e passou de R$ 171,97 para R$ 171,58 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 11,49%. Em 12 meses, os preços alcançaram 4,16% de valorização.
Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja ficaram praticamente estáveis com poucas novidades tanto no mercado norte-americano quanto no brasileiro. O vencimento para janeiro, o contrato com mais negócios no momento, subiu 0,03% na comparação diária e passou de US$ 12,47 para US$ 12,474 por bushel.
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Café: preços sobem no Brasil acompanhando bolsas internacionais
Segundo a Safras & Mercado, as cotações do café arábica tiveram um dia de alta, acompanhando o desempenho das bolsas internacionais. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.250/.1255 para R$ 1.260/1265, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.255/1.260 para R$ 1.265/1.270 por saca.
Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica tiveram um dia de forte alta e se aproximaram do patamar de US$ 2,10 por libra-peso. Em dois dias, os preços acumularam 4,12% de alta. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve valorização de 2,74% na comparação diária e passou de US$ 2,0255 para US$ 2,0810 por libra-peso.
No exterior: bolsas dos EUA batem recordes pelo segundo dia seguido
Ainda que com ganhos pequenos, o Dow Jones e o S&P 500 renovaram seus recordes históricos de fechamento com mais um dia de alta impulsionado por balanços das empresas. Nesta terça-feira, 26, o dia teve como destaques as divulgações de resultados de grandes empresas de tecnologia como Microsoft e Alphabet.
Nesta quarta-feira, 27, a agenda macroeconômica está esvaziada nos Estados Unidos e os investidores aguardam dados do mercado de trabalho e da inflação ao consumidor que serão divulgados na quinta e na sexta-feira. Caso a inflação volte a mostrar aceleração, os bons resultados dos índices de ações nos últimos dias podem ser parcialmente revertidos.
No Brasil: IPCA-15 tem surpresa negativo, enquanto Caged mostra forte criação de vagas
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 de outubro ficou em 1,20% e atingiu 10,34% na variação acumulada em 12 meses. Preços de energia e gasolina continuam sendo os principais destaques da inflação ao consumidor. Além disso, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil gerou 313.902 postos formais de trabalho em setembro.
Apesar do bom resultado do mercado de trabalho, a inflação acima do esperado gerou novas altas nos juros futuros, que acabam penalizando o desempenho do Ibovespa. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira recuou 2,11% na comparação diária e ficou cotado aos 106.419 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve valorização de 0,32% e passou de R$ 5,5556 para R$ 5,5734.