Preços do frango abatido nos primeiros quatro meses e meio do ano garantem resultado positivo em 2025

Faltando agora menos de cinco semanas para o encerramento de 2025 é possível visualizar melhor os estragos ocasionados no mercado do frango abatido pelo caso de IAAP na avicultura comercial – desempenho demonstrado no gráfico abaixo através da evolução semanal de preços do produto.

Embora apresentando as variações típicas de cada mês (envolvendo, em geral, a 1ª e a 2ª quinzena), desde a primeira até a 20ª semana de 2025 (11 a 17 de maio) a alta foi praticamente contínua, assegurando ao produto valorização de, praticamente, 7%. No período, o preço médio alcançado ficou cerca de 15,5% acima do registrado nas mesmas 20 semanas de 2024.

Foi nesse meio tempo (15 de maio) que ocorreu a detecção do caso de IAAP. E, a partir daí, opostamente, as baixas foram praticamente contínuas. Em apenas 16 semanas o preço registrado (de R$8,88/kg para R$7,10/kg entre 31 de agosto e 6 de setembro) acumulou queda de 20%. E ainda que a cotação média do período tivesse registrado valorização anual de 2,5%, em vários momentos a cotação registrada ficou aquém da alcançada um ano antes.

A partir da recuperação iniciada na segunda semana de setembro, contava-se retornar, ao menos, aos preços do início de 2025. Mas desde outubro (últimas nove semanas) a cotação do frango abatido permanece em relativa estabilidade. Que, tudo indica, tende a sofrer variações mínimas até o final do ano.

A questão neste caso é que, no ano passado, a partir do início de novembro – e após 10 meses de rara estabilidade – o frango abatido entrou em um processo de forte valorização que, como está demonstrado, seguiu até maio deste ano. E isto faz com que a cotação inicial de dezembro corrente fique aquém da obtida há um ano.

Mantida a média registrada nos dois primeiros dias do mês (R$8,12/kg, valor que permanece inalterado desde 19 de novembro), dezembro corrente será fechado com queda próxima de 1,5% em relação a dezembro/24.

Mas, graças ao bom desempenho dos primeiros quatro meses e meio de 2025, a média anual ficará cerca de 7,5% acima da registrada em 2024.

Fonte: AviSite
Autor:Redação