Emater/RS: escassez forrageira e ectoparasitas afetam produção
Vazio forrageiro e ectoparasitas reduzem a produção de leite no RS; produtores recorrem à suplementação e controle sanitário para manter o rebanho.

Considerando a fase final das pastagens cultivadas, caracterizada por maior teor de matéria seca e menor concentração proteica, os animais mantêm escore corporal satisfatório devido à suplementação com ração concentrada. São realizadas práticas de monitoramento e controle sanitário, com ênfase no manejo de carrapatos.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a produção de leite segue em declínio em decorrência do vazio forrageiro de outono. Em propriedades com forrageiras anuais de verão implantadas em fevereiro e pastagens perenes, ainda há alguma produção, mesmo diante da diminuição do fotoperíodo e das temperaturas.
Na de Caxias do Sul, a qualidade do leite, tanto para contagem de células somáticas quanto para contagem padrão em placas, permanece dentro dos limites legais, sem registros de produtores excluídos pelas indústrias e laticínios.
Na de Erechim, ocorrem nascimentos de bezerras e vacas em pré-parto, buscando coincidir o pico de lactação futura com o período de maior oferta de pastagens de inverno, que apresentam melhor qualidade bromatológica e contribuem para a redução dos custos de produção.
Na de Frederico Westphalen, a produção de leite diminuiu em função da antecipação do vazio forrageiro e do impacto das altas temperaturas.
Na de Ijuí, registra-se leve aumento na produção de leite em relação à semana anterior, atribuído às temperaturas amenas, que favorecem a produtividade de animais confinados.
Na de Passo Fundo, persiste a incidência de carrapatos e mosca do berne, exigindo controle em pontos estratégicos, mesmo com a diminuição das temperaturas, principalmente à noite. Houve registro de carbúnculo sintomático em uma propriedade.
Na de Pelotas, destaca-se a preocupação em relação à alta infestação de ectoparasitas, como moscas e carrapatos, sendo indicados tratamentos preventivos para evitar enfermidades, como tristeza parasitária.
Na de Porto Alegre, são adquiridos insumos para implantação das pastagens de inverno e para o manejo sanitário voltado especialmente ao controle de carrapatos.
Na de Santa Rosa, as vacas têm consumido menos pastagem e aumentado a ingestão de ração e de alimentos conservados, elevando o custo de produção. A produtividade permanece em queda e abaixo da média.
Na de Soledade, embora o crescimento das pastagens perenes esteja reduzido, a oferta de forragem ao rebanho bovino segue satisfatória.
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