Oferta enxuta e reposição aquecida sustentam preços da carne de frango

O mercado brasileiro de frango registrou preços altos no vivo e no atacado ao longo da semana. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, houve sinalização de oferta enxuta e uma reposição aquecida ao longo da cadeia.

Oferta enxuta e reposição aquecida sustentam preços da carne de frango
Ilustrativa

O mercado brasileiro de frango registrou preços altos no vivo e no atacado ao longo da semana. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, houve sinalização de oferta enxuta e uma reposição aquecida ao longo da cadeia.
O analista pontuou que o alojamento de pintainhos está forte no momento. “Os agentes estão visualizando expectativas favoráveis a frente”, afirmou.
No atacado, Maia explicou que os cortes apresentaram acomodação, também com sinalização de oferta equilibrada, o que colocou o viés de alta para preços. “Além disso, o consumo tende a avançar no curto prazo, com boa capitalização das famílias e por conta da Páscoa que se aproxima”, disse.
“Outro ponto positivo é o forte ritmo da exportação brasileira de carne de frango, o que favorece o enxugamento da disponibilidade interna”, concluiu.

Preços internos

Segundo levantamento de Safras & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango não tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito teve estabilidade em R$ 11,00, o quilo da coxa em R$ 8,30 e o quilo da asa em R$ 12,20. Na distribuição, o preço do quilo do peito continuou em R$ 11,25, o quilo da coxa em R$ 8,50 e o quilo da asa em R$ 12,40.
Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também não apresentou mudanças nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito teve estabilidade em R$ 11,10, o quilo da coxa em R$ 8,40 e o quilo da asa em R$ 12,30. Na distribuição, o preço do peito continuou em R$ 11,35, o quilo da coxa em R$ 8,60 e o quilo da asa em R$ 12,50.
O levantamento semanal realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo foi de R$ 6,0 para R$ 6,20 e, em São Paulo, de R$ 6,20 para R$ 6,50.
Na integração catarinense a cotação do frango continuou em R$ 4,35. Na integração do oeste do Paraná, a cotação seguiu R$ 4,30 e, na integração do Rio Grande do Sul, em R$ 4,00.
No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango subiu de R$ 5,90 para R$ 6,10, em Goiás de R$ 5,90 para R$ 6,10 e, no Distrito Federal, de R$ 6,00 para R$ 6,20. Em Pernambuco, o quilo vivo teve estabilidade de R$ 7,00, no Ceará de R$ 7,40 e, no Pará, de R$ 7,80.
Exportações
As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 156,028 milhões em abril (4 dias úteis), com média diária de US$ 39,007 milhões. A quantidade total exportada pelo país chega a 87,245 mil toneladas, com média diária de 21,811 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.788,4.
Em relação a abril de 2024, há avanço de 5,1% no valor médio diário, alta de 6% na quantidade média diária e queda de 0,9% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Safras & Mercado
Autor: Pedro Carneiro

FONTE: AviSite
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