Autoridade Portuária do Paraná rejeitou 9 mil caminhões por cargas irregulares em 2024

Publicado no dia 31/01/2025 às 17h24min
Casos recentes chamaram atenção internacional para a qualidade das cargas brasileiras

Daniel Azevedo Duarte
Agrofy News
Editor-chefe do Agrofy News Brasil

Cerca de 9 mil caminhões, ou cerca de 25 por dia, tiveram cargas rejeitadas pela Autoridade Portuária do Paraná em 2024, segundo informações da Reuters. 

O órgão administra o Porto de Paranaguá, segundo maior porto em volume de movimentação de cargas do país, e de Antonina. 

O número representa 2,2% do total de caminhões, que somaram 392 mil no ano passado. 

Os motivos variam desde descumprimento de requisitos mínimos de qualidade até fraude, segundo a autoridade portuária.

O Porto de Paranaguá reforçou no ano passado as regras de controle de inspeção de cargas “para garantir a máxima segurança e qualidade dos produtos movimentados”.

O porto público afirmou que a responsabilidade pela carga recai sobre o exportador e o terminal, e não sobre a autoridade portuária.

As inspeções abrangeram vários tipos de cargas que passam pelo porto, incluindo grãos como soja, milho e farelo de soja.

Problemas para embarcar
O incidente de adulteração ocorre no momento em que a China interrompeu o recebimento de carregamentos de soja brasileira de unidades de outras cinco empresas.

A Autoridade Alfandegária da China alegou justamente descumprimento de padrões exigidos em algumas cargas.

As informações apontam para presença de defensivos fora de padrão permitido.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) agora verificará se as empresas cumpriram os regulamentos administrativos.

Repercussão internacional
Nesta semana, a Autoridade Portuária do estado do Paraná informou que 51 caminhões carregados de farelo de soja adulterado com areia foram barrados nos portos de Paranaguá e Antonina.

A informação oficial foi enviada à agência Reuters e teve divulgação na imprensa internacional. 

A Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (ATEXP), que conduziu a inspeção, alertou outras agências de fiscalização após detectar o problema.

Um porta-voz do porto não pôde confirmar o destino das cargas de farelo de soja. A União Europeia é o principal destino das exportações brasileiras de farelo de soja.

De acordo com o porto, os caminhões vieram do estado de Mato Grosso. No total, os 51 caminhões carregavam 2,2 mil toneladas do produto.

A carga pertence a Louis Dreyfus Company que, no entanto, não deu mais detalhes.

Fonte: Agrofy News

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