Começa a PGP da raça Tabapuã na Fazenda Experimental da ABCZ
Na manhã de ontem (23), foi realizada a pesagem de entrada dos animais participantes da Prova de Ganho de Peso (PGP) da raça Tabapuã.
Na manhã de ontem (23), foi realizada a pesagem de entrada dos animais participantes da Prova de Ganho de Peso (PGP) da raça Tabapuã. A avaliação, promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã (ABCT) em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), está sendo conduzida na Fazenda Experimental Orestes Prata Tibery Júnior, em Uberaba (MG).
“A nossa estrutura, tanto no aspecto físico quanto técnico, está à disposição da Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã, trabalhando ativamente com eles na realização da Prova de Ganho de Peso”, afirma Gilberto Machado Barata, Diretor Financeiro e da Fazenda Experimental da ABCZ.
Segundo o Presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid, a prova será encerrada durante a ExpoZebu, com um grande leilão. “Neste evento, será oferecido ao mercado o que há de melhor da raça Tabapuã, reprodutores de alta qualidade que passaram por essa rigorosa prova de desempenho, algo que consideramos de extrema importância”, destaca.
Nesta edição, participam 70 animais de 15 criatórios provenientes de cinco estados brasileiros. O objetivo principal é avaliar o desempenho e a eficiência da raça Tabapuã. “Buscamos evidenciar as qualidades da raça, como sua funcionalidade, ganho de peso e excelente rendimento de carcaça, características que já foram demonstradas em outros programas realizados pela ABCZ na Fazenda Experimental”, explica Sérgio Junqueira Germano, criador da raça Tabapuã e Diretor de Informática da ABCZ.
Arthur Assumpção Ortenblad Filho, Diretor Técnico da ABCT, complementa: “O Tabapuã é amplamente testado em provas de ganho de peso, incluindo, mais recentemente, avaliações de carcaça. Essa é uma raça que demonstra aptidão para esses testes, e o objetivo das provas é justamente evidenciar a qualidade e o desempenho do Tabapuã.”
Os animais foram divididos em quatro lotes, de acordo com o peso. A prova terá 20 dias de adaptação e 72 dias de avaliação. “Trabalhamos com uma ração que utiliza diferentes combinações de aditivos naturais, sem antibióticos e sem ionóforos. Nosso objetivo é permitir que os animais expressem ao máximo o seu potencial genético”, explica André Pastori, Gerente Técnico da Premix.
Além do desempenho animal, a sustentabilidade é um ponto central da prova. “Estamos focados nos aspectos social, ambiental e financeiro. Essa prova busca trabalhar com animais dentro de um conceito de sustentabilidade, garantindo desempenho aliado à geração de renda”, conclui Leonardo Fernandes, Pesquisador da Epamig.
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