Brasil celebra avanços históricos no agronegócio em 2024
Entre janeiro e outubro de 2024, o agronegócio brasileiro exportou US$ 140 bilhões, um aumento de 0,7% em relação ao mesmo perÃodo de 2023.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) e com o suporte da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), encerra 2024 com resultados expressivos que reafirmam o protagonismo do Brasil no agronegócio global. Segundo o Mapa, a cada dois dias, um novo mercado foi conquistado para produtos agropecuários brasileiros, alcançando a marca de 285 mercados abertos em 62 países desde 2023, nos cinco continentes.
O secretário Luís Rua destacou que, mesmo diante de desafios, como os preços internacionais em baixa, o Brasil consolidou recordes na balança comercial do setor. “Sob a liderança do ministro Carlos Fávaro, conseguimos diversificar mercados e ampliar oportunidades para nossos produtores, especialmente com produtos regionais como castanhas, erva-mate e frutas, que alcançaram novos destinos.”
Exportações diversificadas e em alta
Entre janeiro e outubro de 2024, o agronegócio brasileiro exportou US$ 140 bilhões, um aumento de 0,7% em relação ao mesmo período de 2023. Os destaques incluem:
Complexo da soja: US$ 50,3 bilhões (35,9% do total).
Carnes: US$ 21,4 bilhões (15,3%).
Complexo sucroalcooleiro: US$ 16,6 bilhões (11,9%).
Produtos florestais: US$ 14,3 bilhões (10,2%).
Café: US$ 9,7 bilhões (7,0%).
Esses setores representaram 80,3% das exportações do agronegócio. Destaques adicionais incluem a exportação de carne bovina para mercados como México e República Dominicana, e avanços na habilitação de frigoríficos para países como China, Reino Unido e Chile.
Liderança global em carnes e novas parcerias
O Brasil consolidou sua posição como maior exportador mundial de carne de frango, acessando mais de 150 mercados. Em relação à carne suína, o país registrou aumento de 5% na receita (US$ 2,32 bilhões) e 8,6% no volume exportado (978,34 mil toneladas) até outubro.
Parcerias estratégicas também avançaram, com a habilitação de novas plantas para exportação à China, além de conquistas como a revogação de antidumping sobre carne de frango e a abertura de mercados para produtos como noz-pecã, sorgo e gergelim.
Sustentabilidade e promoção internacional
O Mapa também investiu em sustentabilidade e imagem do agro brasileiro, com iniciativas como o Programa de Conversão de Pastagens Degradadas e missões comerciais. A participação em feiras internacionais gerou negócios imediatos de US$ 26 milhões e projeções de US$ 308 milhões para 2025.
O sucesso de 2024 reflete um esforço coordenado entre governo, setor privado e associações, reforçando o papel do Brasil como potência agropecuária global e parceiro estratégico em mercados emergentes e tradicionais.
Com informações do Ministério da Agricultura