Preço do leite se mantém pressionado por impactos climáticos no RS
Fatores climáticos, como as chuvas intensas, foram destacados como determinantes para o cenário atual.
As vendas do setor de laticínios do Rio Grande do Sul apresentam sinais de estabilização no último trimestre, com uma redução mais moderada de 1%, após um período de queda mais acentuada de 5,9% entre outubro de 2023 e setembro de 2024. A projeção é da Secretaria da Fazenda e foi discutida durante a live Diálogos Setoriais, promovida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS).
Fatores climáticos, como as chuvas intensas, foram destacados como determinantes para o cenário atual. “Tivemos dificuldades em coletar leite, e a perda das pastagens comprometeu a alimentação do gado, reduzindo a produção e, consequentemente, desaquecendo o mercado. Algumas indústrias mantiveram operações regulares, enquanto outras precisaram alterar a logística, aumentando os custos”, explicou Alexandre Guerra, 1º Vice-Presidente do Sindilat/RS.
Além disso, a análise incluiu informações sobre custos de insumos, aquisição de bens de capital e fluxos de mercadorias entre estados, temas que compõem a Edição 24 da revista RS360. Segundo Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindilat/RS, esses dados são essenciais para embasar decisões estratégicas no setor.
Com a oferta reduzida e custos de produção elevados, o preço do leite tende a continuar pressionado, refletindo os desafios enfrentados pelos produtores e pela indústria de laticínios no estado.
Com informações do Sindilat/ RS