Terminal ferroviário de cargas começa a ser construído em Dom Aquino MT
As obras do primeiro terminal de cargas que integra o projeto de expansão da Ferrovia Estadual Senador Vicente Emílio Vuolo tiveram início no município de Dom Aquino.
As obras do primeiro terminal de cargas que integra o projeto de expansão da Ferrovia Estadual Senador Vicente Emílio Vuolo tiveram início no município de Dom Aquino. A previsão é que cerca de mil empregos diretos e indiretos sejam gerados na região durante a construção.
O terminal está localizado em uma área de dois milhões de metros quadrados, de acordo com a Rumo Logística, empresa responsável pela obra e concessão da ferrovia estadual, nas proximidades da BR-070, quanto no limite entre os municípios de Dom Aquino e Primavera do Leste.
O gerente executivo de implantação de terminais da Rumo, Walter Mancuso, pontua que, além de contribuir para o desenvolvimento da atividade agrícola, as obras deverão impactar positivamente nas cidades vizinhas e trazer benefícios para diferentes setores econômicos locais.
“Não só contribui para o desenvolvimento da atividade agrícola, com redução de custos logísticos para os produtores da região, como também melhora a segurança das rodovias ao reduzir significativamente o tráfego de caminhões pelas estradas. Há um aumento de eficiência na cadeia logística nacional e, consequentemente, da competitividade do setor”, frisa.
Ferrovia de Integração Estadual de Mato Grosso Rumo SA Foto Viviane Petroli Canal Rural Mato Grosso RondonópolisFoto: Viviane Petroli/Canal
Terminal deverá escoar até 10 mi/t
O terminal em Dom Aquino possui capacidade para escoar por ano até 10 milhões de toneladas de grãos, principalmente soja e milho. A previsão é que as obras sejam concluídas no primeiro semestre de 2026.
Além do escoamento da produção mato-grossense para o Porto de Santos, em São Paulo, os trilhos vão permitir a chegada mais rápida de produtos e insumos de outras partes do Brasil para Mato Grosso.
Além de pessoas, a obra de construção do novo terminal de cargas vai movimentar mais de 700 mil metros cúbicos de terraplenagem, consumir mais de 17 mil metros cúbicos de concreto e 2.500 toneladas de aço e equipamentos.