Manejo 1º biofertilizante do brasil trata 20 mil ha
A sustentabilidade está presente até na embalagem do Vorax
A sustentabilidade está presente até na embalagem do Vorax - Foto: Pixabay
Lançado em 2013 pela Rovensa Next, o Vorax se tornou o primeiro biofertilizante registrado no Brasil, alcançando sucesso em mais de 20 países e cobrindo 20 milhões de hectares. Inicialmente desenvolvido para ser uma base de aminoácidos, o produto passou a demonstrar aumentos significativos de produtividade nas lavouras, intrigando pesquisadores e agricultores. Após um longo processo de três anos de pesquisa e mais cinco para registro junto ao Ministério da Agricultura, o Vorax foi oficialmente reconhecido como biofertilizante em 2018.
O biofertilizante, também conhecido internacionalmente como Biimore e Quikon, mostrou sua eficácia em estudos científicos, incluindo uma pesquisa recente publicada na revista Molecular Omics, que evidenciou o aumento da tolerância do feijoeiro a estresses ambientais após o tratamento com Vorax. O produto é obtido a partir da fermentação de substratos vegetais orgânicos, garantindo a ausência de resíduos de agroquímicos, o que o torna ideal para mercados exigentes, como o europeu.
A sustentabilidade está presente até na embalagem do Vorax, que foi inovada com materiais 100% reciclados, reduzindo em 70% as emissões de CO2 em relação à produção de novas embalagens. Com uma dosagem média de 30 ml/ha, até 40 vezes menor que estimulantes tradicionais, o Vorax se destaca por sua eficiência e respeito ao meio ambiente. O produto está alinhado com as metas de ESG da Rovensa, refletindo uma demanda crescente por insumos agrícolas mais sustentáveis e tecnologicamente avançados.
“Foi uma batalha árdua, de vários anos, para montar um dossiê suficientemente robusto para conseguir o registro. Na época, nenhuma empresa tinha conseguido provar que seu produto entregava benefícios relacionados ao que se pode definir como biofertilizante”, lembra Rafael Leiria Nunes, diretor de Suprimentos e Operações da Rovensa Next Brasil
Agrolink - Leonardo Gottems
Compartilhe: