Brachiaria hÃbrida para fenação de qualidade
"O feno é um suplemento caro que só se utiliza na pecuária avançada"
“O feno é um suplemento caro que só se utiliza na pecuária avançada" - Foto: Pixabay
Uma pesquisa da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UNB destacou as vantagens da Brachiaria de alta qualidade na fenação. A Brachiaria híbrida Mavuno se sobressaiu pela alta produção de massa seca, boa digestibilidade do feno e manutenção de elevado valor nutricional.
Segundo a engenheira agrônoma Ana Caroline Pereira da Fonseca, o Mavuno mostrou sua eficiência para fenação, sendo uma excelente opção para a conservação de forragem. A fenação é amplamente usada por pecuaristas para preservar forragens de qualidade, garantindo alimento para os rebanhos em períodos de escassez.
“O feno, a exemplo da silagem, é um suplemento caro que só se utiliza na pecuária avançada. Quando o processo é feito corretamente, a qualidade da forrageira permanece. Mas se sua origem for forrageira de baixa qualidade o feno será de baixa qualidade também”, explica o professor PhD Gilberto Gonçalves Leite, orientador da pesquisa.
O experimento na Fazenda Água Limpa, realizado entre fevereiro e março de 2019, avaliou a produção e qualidade do feno de Brachiaria híbrida Mavuno. A produção de feno foi maior no corte de 42 dias, com 5.211,20 kg/ha. O teor de proteína bruta foi máximo no corte de 28 dias, com 8,41%, e também alto no corte de 49 dias, com 6,32%. A digestibilidade in vitro e a produção de gases mostraram que o feno manteve boa digestibilidade em todas as idades de corte, beneficiando o consumo de matéria seca pelos animais.
“Mavuno é um híbrido que se mostra versátil a cada novo resultado científico. Sabemos de suas características e seu potencial para melhorar a produtividade da pecuária brasileira e estamos sempre abertos a apoiar estudos e pesquisa de universidades e Institutos de pesquisa”, afirma o coordenador técnico da Wolf Sementes, empresa que desenvolveu a Brachiaria híbrida Mavuno, Edson de Castro Junior.
Agrolink - Leonardo Gottems
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