Milho sobe na B3 na esteira de Chicago
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com compras do México e Coreia do Sul
O milho subiu na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com cenário internacional em clima de mais conflitos e Chicago subindo, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na Ucrânia, diante da escalada da tensão, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), manifestou profunda preocupação com o risco iminente de um desastre nuclear, o que fez com que o milho e o trigo subissem em cenário internacional”, comenta.
“Noticiários internacionais relatam normalidade nas movimentações no porto de Odessa. Na Bolsa de Chicago, o cereal fechou o dia valendo US$3,67 por bushel (+5,25 pontos). O vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,42 apresentando alta de R$ 0,27 no dia, alta de R$ 0,32 na semana; novembro/24 fechou a R$ 62,94, alta de R$ 0,03 no dia, baixa de R$ 0,31 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 66,26, alta de R$ 0,16 no dia e alta de R$ 0,07 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com compras do México e Coreia do Sul. “A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,45% ou $ 5,25 cents/bushel a $ 367,25. A cotação para dezembro24, fechou em alta de 1,75 % ou $ 6,25 cents/bushel a $ 392,75”, indica.
“Duas grandes compras deram impulso para a cotação do milho. A Coreia do Sul comprou 136 mil toneladas e o México outras 127 mil toneladas de milho nesta terça. A leve deterioração na qualidade do milho e o clima adverso nos próximos dias podem ter provocado uma cobertura das posições sobre vendidas, mas não é argumento que se sustenta no curto prazo, visto que a queda na qualidade é normal neste momento do desenvolvimento das lavouras e a reserva hídrica não é um problema para o milho, o que em algumas regiões pode até ajudar na maturação das plantas”, conclui.
Agrolink - Leonardo Gottems
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