Mercado da soja em manutenção
Os preços subiram pouco no Paraná, com volumes de manutenção escoados
Em Santa Catarina os preços se recuperaram um pouco - Foto: Nadia Borges
No dia de ontem, o mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul cotou R$ 132,00 para entrega em setembro, com pagamento em 30/09, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No interior, os preços seguiram o padrão de cada região: R$ 126,00 em Cruz Alta, Passo Fundo e Ijuí, com pagamento em 30/09 nas fábricas, e R$ 124,00 em Santa Rosa / São Luiz, também com pagamento em 30/09 nas fábricas. Os preços de pedra, em Panambi, subiram para R$ 113,00 a saca para o produtor”, comenta.
Em Santa Catarina os preços se recuperaram um pouco, mas os negócios não se modificaram. “Negócios seguem parados com preços que finalmente se elevam um pouco. Está bastante difícil comentar o mercado em virtude da falta de expressão dos produtores. De forma geral, pode-se afirmar que durante a semana, alguns negócios ocorrem, volumes entre 1 e 5 milhões de toneladas, após as baixas iniciais, esse cenário perdurou por todo o dia. O preço no porto foi de R$ 126,00 (+2,00), Chapecó a R$ 117,00”, completa.
Os preços subiram pouco no Paraná, com volumes de manutenção escoados. “De forma similar às outras regiões, os negócios ainda não apresentam muita expressão, com volumes negociados muito baixos, raramente ultrapassando 5.000 toneladas. Além disso, hoje os preços na Bolsa de Chicago caíram 18,25 pontos, com os valores sendo sustentados apenas pela valorização do dólar. Paranaguá vai a R$ 131,00 (+1,00)”, indica.
Enquanto isso, os preços permanecem parados no Mato Grosso do Sul, onde alguns negócios foram efetuados. “Mais um dia de ritmo lento no mercado de Mato Grosso do Sul com preços parados e negócios da mão para a boca. Como de costume, esse movimento é mais focado na manutenção das propriedades em funcionamento, o produtor segue segurando o máximo em volumes que pode. Dourados R$ 120,00”, informa.
No Mato Grosso os preços estão divididos e os negócios não se movem. “O mercado continua reagindo de forma lenta às modificações do mercado. Além disso, com a recente valorização do dólar em relação ao real, os preços começam a parecer mais atraentes. No entanto, é importante notar que este ambiente ainda está repleto de incertezas e fragilidades, o que pode impactar a estabilidade e a confiança no mercado, de forma que o comprador e o vendedor seguem ambos muito inseguros”, conclui.
Agrolink - Leonardo Gottems
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