Preço da soja cai para menor nível em 4 anos em Chicago

Publicado no dia 16/08/2024 às 11h45min
Projeções do USDA provocam recuo nos preços da soja

Segundo a análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), as cotações da soja em Chicago voltaram a recuar consideravelmente após a divulgação do relatório de oferta e demanda pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no dia 12 de agosto. O bushel, com vencimento para setembro, chegou a ser cotado a US$ 9,47 no dia 13 de agosto, marcando o menor valor em mais de quatro anos naquela Bolsa. Posteriormente, correções técnicas impulsionaram ligeiramente o preço, com o fechamento em US$ 9,51 por bushel na quinta-feira (15), ainda assim abaixo dos US$ 10,09 registrados uma semana antes.


De acordo com a análise, o relatório do USDA revelou um cenário baixista para a soja, apontando aumento na produção e nos estoques tanto nos Estados Unidos quanto mundialmente para o ano safra 2024/25. A produção de soja dos EUA está projetada para atingir 124,9 milhões de toneladas, um salto em relação aos 113,3 milhões da safra anterior. Os estoques finais nos EUA também devem crescer para 15,2 milhões de toneladas, em comparação com 9,4 milhões no ciclo anterior.

Globalmente, a produção de soja está estimada em 428,7 milhões de toneladas, superior aos 395,1 milhões do ano anterior, com os estoques finais mundiais alcançando 134,3 milhões de toneladas, contra 112,4 milhões no ano anterior. No Brasil, a produção futura é projetada em 169 milhões de toneladas, e na Argentina, em 51 milhões, ambos superiores às safras anteriores. Adicionalmente, o preço médio ao produtor de soja nos EUA recuou para US$ 10,80 por bushel, comparado a US$ 12,50 na safra 2023/24. As importações de soja pela China foram mantidas em 109 milhões de toneladas, conforme as informações da Ceema.

Segundo a análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), as cotações da soja em Chicago voltaram a recuar consideravelmente após a divulgação do relatório de oferta e demanda pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no dia 12 de agosto. O bushel, com vencimento para setembro, chegou a ser cotado a US$ 9,47 no dia 13 de agosto, marcando o menor valor em mais de quatro anos naquela Bolsa. Posteriormente, correções técnicas impulsionaram ligeiramente o preço, com o fechamento em US$ 9,51 por bushel na quinta-feira (15), ainda assim abaixo dos US$ 10,09 registrados uma semana antes. De acordo com a análise, o relatório do USDA revelou um cenário baixista para a soja, apontando aumento na produção e nos estoques tanto nos Estados Unidos quanto mundialmente para o ano safra 2024/25. A produção de soja dos EUA está projetada para atingir 124,9 milhões de toneladas, um salto em relação aos 113,3 milhões da safra anterior. Os estoques finais nos EUA também devem crescer para 15,2 milhões de toneladas, em comparação com 9,4 milhões no ciclo anterior. Globalmente, a produção de soja está estimada em 428,7 milhões de toneladas, superior aos 395,1 milhões do ano anterior, com os estoques finais mundiais alcançando 134,3 milhões de toneladas, contra 112,4 milhões no ano anterior. No Brasil, a produção futura é projetada em 169 milhões de toneladas, e na Argentina, em 51 milhões, ambos superiores às safras anteriores. Adicionalmente, o preço médio ao produtor de soja nos EUA recuou para US$ 10,80 por bushel, comparado a US$ 12,50 na safra 2023/24. As importações de soja pela China foram mantidas em 109 milhões de toneladas, conforme as informações da Ceema. Segundo a Ceema, quanto à condição das lavouras de soja nos EUA, no dia 11 de agosto, 68% estavam classificadas entre boas a excelentes, 24% regulares e 8% ruins a muito ruins. No mesmo período do ano passado, apenas 59% das lavouras estavam em boas a excelentes condições. A colheita nos EUA está programada para iniciar em setembro. Na Argentina, a situação das exportações de soja foi afetada pela greve de dois sindicatos de trabalhadores de indústrias moageiras, que paralisou alguns portos. O governo argentino ordenou o fim da greve, com reuniões de conciliação estabelecendo uma pausa de 15 dias na paralisação. Agrolink - Seane Lennon Compartilhe:


Segundo a Ceema, quanto à condição das lavouras de soja nos EUA, no dia 11 de agosto, 68% estavam classificadas entre boas a excelentes, 24% regulares e 8% ruins a muito ruins. No mesmo período do ano passado, apenas 59% das lavouras estavam em boas a excelentes condições. A colheita nos EUA está programada para iniciar em setembro.

Na Argentina, a situação das exportações de soja foi afetada pela greve de dois sindicatos de trabalhadores de indústrias moageiras, que paralisou alguns portos. O governo argentino ordenou o fim da greve, com reuniões de conciliação estabelecendo uma pausa de 15 dias na paralisação.

Agrolink - Seane Lennon
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Fonte: Agrolink

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