Soja fecha em alta em Chicago com exportação aquecida
O farelo de soja para setembro registrou uma alta de 0,92%
Além disso, o esmagamento de soja em julho também foi destaque - Foto: Nadia Borges
A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em alta nesta quinta-feira, impulsionada por bons dados de exportação e consumo interno, de acordo com a TF Agroeconômica. Apesar de um dia predominantemente positivo, as cotações encerraram o pregão com variações sutis, reflexo da expectativa de uma safra recorde que limitou uma recuperação mais expressiva. O contrato de soja para setembro de 2024, referência para a safra brasileira, encerrou o dia em queda de -0,08%, cotado a US$ 951,50 por bushel. Já o contrato de novembro fechou estável a US$ 952,25 por bushel.
O farelo de soja para setembro registrou uma alta de 0,92%, ou US$ 2,80 por tonelada curta, fechando a US$ 307,90. Por outro lado, o óleo de soja para o mesmo período apresentou uma queda de -1,35%, sendo cotado a US$ 39,47 por libra-peso. A performance do mercado de soja foi influenciada pela elevação nas vendas para exportação, que aumentaram 19,48% no comparativo semanal, com grande parte dos embarques destinada à China.
Além disso, o esmagamento de soja em julho também foi destaque, alcançando um novo patamar de crescimento. O volume esmagado foi 4,18% superior ao de junho e 5,51% maior em comparação com o mesmo período de 2023. Entretanto, a perspectiva de uma grande colheita devido às condições climáticas favoráveis impôs uma pressão sobre os preços, que continuam sendo impactados pelas chuvas em momentos cruciais para o desenvolvimento das lavouras.
Apesar dos dados otimistas de exportação e consumo, o mercado ainda enfrenta incertezas relacionadas ao clima e à previsão de um volume expressivo a ser colhido nesta safra, o que mantém os preços estabilizados próximos aos US$ 9 por bushel.
Agrolink - Leonardo Gottems
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