Soja praticamente sem negócios: Confira
Novas baixas foram vistas no Paraná, com negócios também parados
Os preços e os negócios para a soja no estado do Rio Grande do Sul fecharam a semana praticamente parados, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Neste contexto, a cotação do mercado local registrou R$ 135,20 para entrega em agosto, com pagamento previsto para 09/09, enquanto no interior do estado os preços também recuaram, com R$ 129,00 em Cruz Alta e Passo Fundo, R$ 128,50 em Ijuí e R$ 128,00 em Santa Rosa e São Luiz, todos com pagamento em 09/09. Por fim, os preços de pedra em Panambi caíram ainda mais, atingindo R$ 117,00 a saca para o produtor”, comenta.
O mesmo acontece com Santa Catarina. “No estado de Santa Catarina, os valores da soja têm se mantido relativamente estáveis em um contexto geral e hoje foi um dia padrão, também sem negócios que se tenha sabido. De forma que esse é o Estado provavelmente mais lento em termos de notícias. O preço no porto foi de R$ 130,00, Chapecó a R$ 117,00”, completa.
Novas baixas foram vistas no Paraná, com negócios também parados. “Poucos produtores e compradores se arriscaram a realizar transações neste ambiente de acentuada incerteza. No porto, Paranaguá vai a R$ 136,00 (-2,00). No interior, em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 130,00 (-3,00) por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio”, indica.
No Mato Grosso do Sul as quedas chegaram até R$ 2,00/saca. “O mercado da soja apresentou um desempenho mais negativo durante a sessão de hoje, já sendo a terceira consecutiva marcando baixas. Em meio a um contexto geral de desvalorização da commodity, não vemos muita vontade de efetuar volumes por parte do produtor. O mercado até havia começado com alguma positividade, mas acabou por ser impactado por uma desvalorização expressiva do dólar”, informa.
No Mato Grosso o dia foi inexpressivo. “De forma geral, pode-se afirmar que o produtor rural não demonstra grande interesse em efetuar novas operações neste momento. Essa relutância em realizar negócios se intensificou ainda mais ao longo do dia de hoje, quando praticamente tudo permaneceu paralisado no mercado. Isso era verdade segunda-feira e continua sendo agora, na sexta-feira”, conclui.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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