Programa de incentivo à produção de algodão completa 21 anos em MG
O Programa Mineiro de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalminas) completa 21 anos
O Programa Mineiro de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalminas) completa 21 anos, na data de ontem, quinta-feira (8), proporcionando aos agricultores familiares do Vale do Jequitinhonha produtividade média de 318 arrobas por hectare, uma quantidade próxima à média alcançada pelo cultivo empresarial nas grandes regiões produtoras do estado.
Estruturado pelo Governo de Minas, através da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e suas vinculadas (Emater-MG, Epamig e Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA), em parceria com a Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) e as indústrias têxteis do estado, o Proalminas vem garantindo a produtividade das regiões produtoras ao longo dos anos e o resgate do cultivo no Vale do Jequitinhonha, onde muitos agricultores familiares tinham tradição no plantio de algodão.
Por meio do programa, três unidades técnicas demonstrativas de 0,5 hectare cada uma foram implantadas nos municípios de Berilo, Jenipapo de Minas e Francisco Badaró, com o objetivo de adequar e validar as novas tecnologias para o cultivo do algodão no Vale do Jequitinhonha.
“É uma cultura que faz parte da história da região. Nas décadas passadas, entrou em declínio em função das dificuldades climáticas, pragas e da falta de estruturas de apoio aos produtores, mas o cultivo do algodão ainda mantém o potencial de gerar emprego, renda e melhoria nas condições de vida. O objetivo das unidades demonstrativas é demonstrar a viabilidade técnica da cultura na região, com a adoção de novas tecnologias e processos produtivos”, explica o superintendente de Inovação e Economia Agropecuária e coordenador do programa pela Seapa, Feliciano Nogueira de Oliveira.
O Proalminas foi criado pela Lei Estadual N°14.559, de 30 de dezembro de 2002 e regulamentado, posteriormente, pelo Decreto Estadual Nº 43.508, de 8 de agosto de 2003, que estabeleceu parâmetros para fomentar o retorno do plantio do algodão em Minas, após a crise enfrentada pelo setor na década de 90.
Com recursos provenientes do Fundo de Desenvolvimento da Cotonicultura do Estado de Minas Gerais (Algominas) e administrados pela Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), são financiadas diversas ações e projetos como os de combate às pragas, de monitoramento da produção mineira, de apoio ao pequeno produtor, sustentabilidade e boas práticas na produção, de pesquisa, desenvolvimento e biotecnologia, análise da qualidade da pluma e certificação do algodão mineiro, pesquisa e manejos e tantos outros.