B3: Movimento internacional dá o tom ao milho
Na Bolsa de Chicago, o milho também fechou o dia e o mês em baixa
Os fechamentos do dia refletiram cenário de pressão: - Foto: Pixabay
Segundo informações da TF Agroeconômica, os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta quarta-feira (31). Ao fechamento do mercado, os contratos acumularam perdas, influenciados pela bolsa norte-americana, que também apresentou quedas devido a previsões climáticas favoráveis no centro-oeste dos Estados Unidos. No Brasil, o fraco movimento de tradings e mercado interno, além do avanço da colheita, favoreceu os compradores, que permaneceram inertes diante das ofertas no mercado físico.
Os fechamentos do dia refletiram esse cenário de pressão: o contrato de setembro/24 fechou a R$ 59,59, com uma baixa de R$ 0,46 no dia e R$ 2,12 na semana; o contrato de novembro/24 encerrou a R$ 63,56, com uma queda de R$ 0,42 no dia e R$ 0,52 na semana; e o contrato de janeiro/25 fechou a R$ 66,95, apresentando uma baixa de R$ 0,66 no dia e R$ 1,55 na semana.
Na Bolsa de Chicago, o milho também fechou o dia e o mês em baixa, influenciado por condições climáticas favoráveis e boas condições das lavouras. A cotação de setembro/24, referência para a safra de verão brasileira, registrou uma baixa de 1,54% ou $6,00 cents/bushel, fechando a $382,75. Já a cotação de dezembro/24 caiu 1,30% ou $5,25 cents/bushel, encerrando a $399,75.
Apesar das notícias positivas ao longo do dia, as chuvas e as boas condições das lavouras nos Estados Unidos fizeram os operadores de mercado ignorarem essas informações, resultando em uma rotina de baixa que predominou ao longo de julho. O anúncio de uma venda avulsa de 104 mil toneladas e o aumento na produção de etanol passaram despercebidos pelo mercado no último dia do mês. No acumulado de julho o milho caiu -6,07% ou $ -24,75 cents/bushel para o contrato de setembro.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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