Demanda pressiona milho na B3
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta
Os fundamentos permanecem fortes no mercado do milho e a demanda continua pressionando as cotações da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) para cima, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Conforme temos comentado aqui, em um dos seus principais fatores, os prêmios nos portos têm aumentado, diante da recuperação de demanda internacional de tradings”, comenta.
“Hoje, em Paranaguá, foram oferecidos prêmios médios entre 100 a 120 pontos nos vencimentos entre agosto e setembro; enquanto que no porto de Santos, pagou- se até 130 para os mesmos vencimentos. O dólar também trouxe alguma colaboração às altas, atingindo a máxima no dia de R$ 5,662, e fechando a R$ 5,657 na venda (+1,27%). Ademais, mercado internacional também em alta, com setembro/24 fechando a US$ 4,03 o bushel (+1,23 pontos no dia)”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 61,68, apresentando alta de R$ 0,79 no dia, alta de R$ 2,67 na semana; novembro/24 fechou a R$ 65,25, alta de R$ 0,42 no dia, alta de R$ 2,35 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 68,40 alta de R$ 0,32 no dia e alta de R$ 2,00 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou em alta com compras de oportunidade. “A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,31 % ou $ 2,25 cents/bushel a $ 403,50. A cotação para dezembro24, fechou em alta de 0,18 % ou $ 1,25 cents/bushel a $ 418,00. O mercado está aproveitando as cotações baixas do milho para
compras de oportunidades. Com isso o cereal conseguiu a sua terceira rodada positiva, mesmo sem grandes notícias fundamentais”, conclui.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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