Soja fecha semana em baixa em Chicago
Confira como a soja se comportou nos estados brasileiros
No Brasil existe uma volatilidade - Foto: Canva
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou o dia e a semana em baixa, com boa safra norte-americana e risco de nova guerra comercial, segundo informações da TF Agroeconômica. “O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de - 0,11 %, ou $ -1,25 cents/bushel a $ 1097,25”, comenta.
“A cotação de setembro24, fechou em baixa de -0,38 % ou $ -4,00 cents/bushel a $ 1036,75. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em baixa de -0,13 % ou $ -0,4 ton curta a $ 336,8 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em alta de 0,24 % ou $ 0,11/libra-peso a $ 46,56”, completa.
No Brasil, mais precisamente no Rio Grande do Sul, os preços evoluíram na base de 2,18%, mas os negócios seguem lentos. “No mercado local, as cotações foram de R$ 140,20 para entrega em julho/agosto, com pagamento em 15/08, e R$ 141,00 para entrega em agosto, com pagamento no final desse mês. No interior, os preços acompanharam as referências de cada praça, sendo R$ 133,00 em Cruz Alta, com pagamento em 15/08, R$ 132,50 em Passo Fundo, com pagamento em 15/08, R$ 132,50 em Ijuí”, indica.
Preços parados e poucas notícias em Santa Catarina. “Em Santa Catarina, os preços da
soja se seguram, todas as regiões estão reagindo mais ou menos igual. Esse foi o cenário repetido por basicamente toda a semana visto que pouco tem acontecido em relação a soja, mesmo diante da chegada do navio chines, os volumes escoados não foram vistos como especialmente expressivos”, informa.
No Paraná e no Mato Grosso do Sul o mercado segue a mesma toada. “Assim como visto em outras regiões como no Rio Grande do Sul, o dia trouxe muita volatilidade para o Paraná e consequentemente, muita oportunidade. Relatos indicam que o produtor usou esse momento, mas ainda assim, de forma relutante, guardando a maior parte para momentos melhores”, conclui.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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