Depois da onda de frio, temperatura vai subir no Centro-Oeste e Sudeste

Publicado no dia 15/07/2024 às 15h38min
Por outro lado, é muito provável que no Sul ainda sejam registrados episódios de frio nesta semana

O chamado inverno meteorológico, o período do ano compreendido entre 1º de junho e 31 de agosto, usado na climatologia para análise da estação fria, está prestes a chegar em sua metade com um marcado período quente e outro muito frio mais ao Sul do Brasil.

Segundo a MetSul Meteorologia, o período de muito frio das primeiras duas semanas de julho está chegando ao fim nesta semana que vai marcar o começo de um período mais prolongado de chuva abaixo da média e temperaturas perto e acima das normais históricas no Rio Grande do Sul.

Na faixa central do Brasil, gradualmente, nos próximos dias, ar mais quente voltará a dominar o Centro-Oeste e parte do Sudeste com elevação da temperatura.

Os dias vão ser de marcas agradáveis, mas com calor em muitos pontos do Centro-Oeste. “Salientamos que não há expectativa de nenhuma incursão de ar frio de forte intensidade no curto prazo e a segunda metade do mês deve ser marcada predominantemente por dias em que as temperaturas estarão perto ou acima da média”, diz a MetSul


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No médio e no longo prazo, a tendência deve se manter com temperaturas mais acima da média no Centro-Oeste e no Sudeste do Brasil enquanto mais ao Sul do país os dias terão marcas mais próximas da média com algumas jornadas frias e outras de mais alta temperaturas, avançando sobre agosto.

Sob o cenário que se apresenta, de acordo com a análise da MetSul, é extremamente improvável que se repita neste inverno um período ao mesmo tempo de frio tão atipicamente intenso e prolongado como do final de junho e da primeira de metade de julho.

Por outro lado, é muito provável que no Sul do Brasil ainda sejam registrados episódios de frio, potencialmente até intenso em ou outro evento, mas que ocorrerão de forma mais pontual em meio a muitos dias de temperatura mais amena ou até elevada.

Risco de frio tardio
O Oceano Pacífico está na metade deste inverno meteorológico e deve assim seguir no curto prazo. A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), dos Estados Unidos, estima 70% de probabilidade de La Niña para o trimestre agosto a outubro.

A MetSul Meteorologia não prevê La Niña tão cedo e da mesma forma não acredita em probabilidades elevadas do fenômeno no curto e médio prazo, mas a tendência é que o Pacífico se resfrie na faixa equatorial nas próximas semanas.

Seja com La Niña ou neutralidade com anomalias negativas de temperatura do mar, há uma tendência histórica de frio tardio.

Assim, a MetSul Meteorologia considera que existe uma probabilidade maior do que a média de frio tardio no final do inverno e na primavera, eventualmente até intenso, mas com episódios pontuais e de curta duração.

redação com informações da MetSul | Agrofy News

Fonte: Agrofy News