Goiás reforça importância do vazio sanitário da soja
Vazio sanitário da soja começa no dia 27 de junho no estado
Foto: Divulgação
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa) destaca a relevância do vazio sanitário da soja, que começa em 27 de junho e vai até 24 de setembro. Durante este período, é proibido plantar ou manter plantas vivas de soja em qualquer fase de desenvolvimento, incluindo as tigueras, plantas que germinam após a colheita. As informações foram divulgadas pela Seapa do Governo de Goiás. “O vazio sanitário é uma medida crucial para a sanidade vegetal e a manutenção da alta produtividade da soja em Goiás”, afirma o secretário Pedro Leonardo Rezende, da Seapa. “Ao eliminar as plantas hospedeiras do fungo causador da ferrugem asiática, essa medida contribui para a minimização de custos na prevenção e no controle da doença, garantindo a sustentabilidade da cultura", completa.
A partir de 25 de setembro, os produtores poderão iniciar o plantio da safra 2024/2025, com o prazo final até 2 de janeiro de 2025. O cadastro das lavouras no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago) deve ser realizado até 15 dias após o término da semeadura.
O cadastramento das lavouras é essencial para que a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) possa identificar e orientar os produtores sobre a importância do cumprimento dos calendários, evitando prejuízos e garantindo alta produtividade da soja em Goiás.
Goiás é o terceiro maior produtor de soja do país, com mais de 17,7 milhões de toneladas cultivadas na safra 2022/2023, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O vazio sanitário da soja, medida preventiva adotada em Goiás desde 2004, tem mostrado resultados positivos comprovados pela pesquisa científica.
A prorrogação do calendário da soja na safra 2023/2024, devido às condições climáticas desfavoráveis, foi uma medida excepcional e não altera o calendário do vazio sanitário ou da semeadura na safra 2024/2025.
AGROLINK - Seane Lennon
COMPARTILHE: