Entidade promove algodão brasileiro na China
Durante a visita, a agenda inclui um jantar de negócios
A Chinatex é uma das maiores empresas da China que comercializam algodão - Foto: India Water Portal
A Associação Brasileira dos Produtores de algodão está liderando uma missão na China de 28 de maio a 6 de junho para fortalecer as relações comerciais entre os dois países no setor de algodão. A China é o principal importador de algodão brasileiro, e as importações entre agosto de 2023 e abril de 2024 indicam um possível recorde no comércio bilateral. O objetivo é consolidar o Brasil como parceiro estratégico no fornecimento de algodão de qualidade e consistente ao longo do ano para a China.
A Chinatex é uma das maiores empresas da China que comercializam algodão. “De olho nos próximos anos, nossa meta nesta missão é fortalecermos a parceria com outras companhias relevantes do setor, como a China National Cotton Exchange (CNCE) e a China National Cotton Group Corporation (CNCGC)”, antecipou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.
A CNCE é uma empresa estatal que gerencia a principal plataforma de negócios de algodão na China, com mais de 4 mil fiações que representam 90% do consumo de algodão no país. Desde 2021, a Abrapa mantém um convênio de cooperação com a CNCE. A CNCGC atua em várias etapas da cadeia de suprimentos têxteis na China, do cultivo ao comércio, para garantir a oferta de algodão para todos os setores da indústria têxtil chinesa.
Durante a visita, a agenda inclui um jantar de negócios e participação no "2024 China Cotton Industry Development Summit", onde a Abrapa estará no painel de tendências globais, com o diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte, como palestrante ao lado de representantes dos EUA e da Austrália.
“Na reunião preparatória para a Cosban, o nosso foco principal foi divulgar o Progama de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), desenvolvido pelo Ministério da Agricultura em parceria conosco. O aceite do PQAB pelos órgãos chineses aumentará a agilidade nas etapas alfandegárias da chegada do algodão na China”, contextualizou o presidente da Abrapa.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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