Baixa oferta do milho sustenta a cotação no Indicador do Cepea

Apesar do impulso das más condições climáticas, crescimento foi controlado pela demanda do mercado, que não aumentou

Na última semana, grande parte dos produtores de milho voltaram suas atenções para o campo e as possíveis consequências do clima sobre a produção do cereal, segundo relatório divulgado hoje (20), pelo Cepea.

Enquanto as enchentes no Rio Grande do Sul devastaram lavouras inteiras e comprometeram o solo da região por muito tempo, o tempo extremamente seco e quente no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul também preocupa os produtores, pois pode atrapalhar no desenvolvimento do milho e reduzir a produtividade da safra.

A colheita do milho segunda safra já começou no Paraná, Mato Grosso e em Goiás, além de algumas regiões de Minas Gerais e São Paulo. Apesar de todas essas preocupações e da possibilidade de reajustes nos números da produção nacional, as estimativas seguem apontando uma boa safra, bastante numerosa, ainda de acordo com o Cepea.

Redução da oferta
Com isso em mente, um número reduzido de produtores e vendedores têm disponibilizado novos lotes no spot, o que reduziu a oferta do cereal no mercado e ajudou na sustentação dos preços, visto que a demanda no momento está bastante enfraquecida devido ao afastamento dos compradores, que aguardam a entrada de novos lotes, com maiores volumes, no mercado de negociação.

Cotação do milho hoje
No fechamento da última sexta-feira (17), a cotação teve um crescimento de 2,07% no acumulado mensal de maio, com valor de R$ 59,13 por saca de 60 kg.

Os preços tentam uma recuperação após uma forte queda, só no mês de abril, a queda foi 6,23%.

redação com informações do Cepea | Agrofy News