Cotações da soja seguem em alta e atingem maior patamar desde o começo de janeiro deste ano

Maior demanda no mercado interno e impacto negativo das chuvas no RS foram grandes motivos para valorização

As cotações da soja, tanto no Paraná, quanto em Paranaguá, atingiram ontem (15), o maior valor desde o dia 5 de janeiro deste ano. Só no mês de maio, a valorização da oleaginosa já alcançou os patamares de 4,5% e 5,01%, respectivamente.

Com isso, a cotação em Paranaguá, voltada para a comercialização no mercado externo, fechou com valores de R$ 135,51 por saca de 60 kg. Já a cotação no Paraná, focada no mercado nacional, teve seu valor fechado em R$ 130,11 por saca de 60 kg. 

As fortes chuvas e as enchentes no Rio Grande do Sul foram um fator que impactou com força as cotações da oleaginosa, visto que o estado é o 5° maior produtor de soja no país.

Cotação de suínos já subiu mais de 8,4% no mês de maio, segundo Indicador do Cepea
Além disso, segundo o Cepea, a demanda internacional pela soja brasileira é alta no momento, o que ajuda a impulsionar os preços das cotações.

Cotação da soja em Chicago
Na CBOT (Bolsa de Chicago), os contratos futuros da soja em grãos registraram preços mais altos na manhã de hoje (16). Os preços têm sido fortemente influenciados por diversos fatores que explicam as flutuações.

Ao passo em que a oferta reduzida no mercado brasileiro é um fator que dá suporte aos preços, a baixa demanda pela soja norte-americana pressiona a cotação e limita a valorização do grão. 

Quanto às cotações, os contratos com entrega para julho ficaram com valores de US$ 12,18 por bushel, uma valorização de 4,75 centavos de dólar ou 0,39% em relação ao último fechamento.

Já as negociações com entrega para agosto, tiveram variação um pouco menor, 0,34% ou 4,25 centavos de dólar, com fechamento em 12,20 ½ por bushel.

redação com informações do Cepea | Agrofy News