MS é o quinto em abate de suínos
Mato Grosso do Sul superou o estado vizinho, Mato Grosso
“Na nossa frente, em volume de abates estão Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina" - Foto: Embrapa - BIESUS, Luiza Letícia
Durante o VI Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura de Mato Grosso do Sul, realizado em Dourados nesta terça-feira (14), Milton Bigatão, presidente da Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores (Asumas), divulgou dados animadores sobre a indústria suinícola no estado. No último ano, os abates de suínos em Mato Grosso do Sul aumentaram significativamente, impulsionando o estado da sexta para a quinta posição no ranking nacional de abates.
Com um total de 2,9 milhões de cabeças enviadas para a indústria, Mato Grosso do Sul superou o estado vizinho, Mato Grosso, consolidando-se como um importante player no setor. “Na nossa frente, em volume de abates estão Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. São estados tradicionais na produção suinícola, diferente de Mato Grosso do Sul, que não carregava essa tradição há tanto tempo. O desenvolvimento não deve parar. Até 2026 devemos somar 150 mil matrizes, isso significa um avanço significativo”, explica o presidente da Asumas.
“E depois que nós conseguirmos a certificação, de livres de aftosa sem vacinação, as grandes indústrias e cooperativas, vão investir ainda mais em nosso estado, buscarão aproximação, justamente pelo trabalho que a Iagro faz”, completa Bigatão, ao valorizar o trabalho do Governo do Estado de MS, nas questões sanitárias do estado.
O desempenho da suinocultura em Mato Grosso do Sul é atribuído não apenas à excelência sanitária, mas também à valorização da produção, impulsionada por iniciativas tanto públicas quanto privadas. Um exemplo é o Programa Leitão Vida, que recompensa os suinocultores por melhorias em suas propriedades. Segundo o Secretário Executivo da Semadesc, Rogério Beretta, o objetivo é proporcionar condições de trabalho adequadas aos produtores, incentivando práticas sustentáveis, como a geração de energia e o aproveitamento do biogás. Essas medidas visam não apenas o crescimento do setor, mas também o seu alinhamento com as preocupações ambientais.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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