Exportações Brasil-Canadá têm resultado significativo
A CCBC conduz aproximadamente oito missões comerciais
A CCBC conduz aproximadamente oito missões comerciais - Foto: Pixabay
As exportações do Brasil para o Canadá atingiram um recorde no primeiro trimestre de 2024, totalizando US$ 1,253 bilhão (FOB), um aumento de 3% em relação a 2023. Isso resultou em um saldo positivo na balança comercial bilateral para o Brasil, chegando a US$ 659,3 milhões (FOB), um avanço de 37% em comparação com 2023. O presidente da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) atribui esse crescimento ao trabalho contínuo para fortalecer os laços comerciais entre os dois países.
“Apesar das cifras menores no primeiro trimestre, sazonalmente desfavorável, acreditamos que o crescimento constante dos resultados – ano a ano - reflete os esforços dedicados à realização de uma extensa agenda de encontros e iniciativas para fortalecer os negócios entre Brasil e Canadá”, afirma Ronaldo Ramos, presidente da CCBC.
Daniella Leite, diretora de Associados e Novos Negócios da CCBC, destaca o Canadá como um sólido aliado do Brasil, evidenciando investimentos significativos em áreas estratégicas. Ela ressalta o potencial ainda a ser explorado na crescente relação comercial bilateral. A CCBC conduz aproximadamente oito missões comerciais anuais do Brasil para o Canadá, abordando uma variedade de setores, como inteligência artificial, alimentos, mineração, e saúde.
Os principais destaques nas exportações brasileiras para o Canadá durante o período foram: pedras e metais preciosos, incluindo ouro (28% do total exportado); alumina (óxido de alumínio) representando 23%; aeronaves e equipamentos, incluindo suas partes (9,9%); e açúcares e melaços (6,1%). As compras de produtos canadenses totalizaram US$ 593,9 milhões (FOB) entre janeiro e março de 2024, uma queda de 19,2% em relação ao mesmo período de 2023. Esse declínio é atribuído especialmente à redução na compra de adubos e fertilizantes, que se destacaram em 2022 devido ao início do conflito entre Rússia e Ucrânia, mas diminuíram ao longo do último ano.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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