Soja: Preços divididos nos estados brasileiros
No Mato Grosso do Sul os preços caem pouco, com negócios lentos
Santa Catarina tem preços e negócios parados - Foto: United Soybean Board
Os preços da soja no estado do Rio Grande do Sul se encontram parados, ainda, com negócios se movendo lentamente, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Alguns negócios reportados no estado, mas ainda sem muitos volumes, produtor está focado em colher, e os preços de pedra vem subindo, ou se mantendo, então não há pressa. Porto de Rio Grande: R$129,0, para abril, com alta de R$ 0,80/saca e 130,00 para maio. Ijuí: R$120,00 com alta de R$ 0,50/saca”, comenta.
Santa Catarina tem preços e negócios parados. “Preços seguem marcando poucos movimentos, com a safra avançando bem em termos de colheita. Ademais, não tem havido notícias de negócios expressivos. Chapecó a R$ 110,50, marcando manutenção”, completa.
Paraná segue o mesmo panorama que Santa Catarina. “Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 121,50 por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio. Produtores, começam movimentos de venda, mas ainda principalmente focados em manutenção. Nas demais regiões, vimos altas de até R$ 2,40/saca, como foi visto em Maringá. Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 114,00, sem se mover”, indica.
No Mato Grosso do Sul os preços caem pouco, com negócios lentos. “Todas as posições que marcaram quedas, recuaram em R$ 0,50/saca. Dourados: R$ 113,50. Campo Grande: R$ 113,90 com alta de R$ 0,90/saca. Maracaju: R$ 112,50. Chapadão do Sul: R$ 109,50. Sidrolândia: R$ 111,50”, informa.
A predominância é de alta no Mato Grosso. “No estado de Mato Grosso, a colheita da safra de soja está concluída, com preços subindo bem e negócios começando a ocorrer. Apesar disso, ainda se fala muito de segurar os volumes de soja, pois espera-se que venham a subir, alguns traders da região informam que 90% de seus clientes seguram o total de sua soja, portanto, não há nenhum indício de que os volumes devem aumentar muito agora”, conclui.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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